Tuesday, April 22, 2008

17-Xadrez do Cabal

Banksters Chess Game

O JOGO DE XADREZ DO CABAL

A Série do Poder Financeiro, segundo a sucessão histórica dos Jesuítas, dos Rothschild, Morgan, Rockefeller, etc, se inscreve de modo nítido no empirismo contemporâneo. Na tentativa mais sincera de interpretar o misterioso "Cabal" e sua genealogia, os autores, para não cair na tentação do mero "conspiracionismo", descobrem aos poucos que há um novo "modo de produção", e uma nova "classe no poder" - esta classe é a do capitalismo financeiro.
Ela forma seu Estado ao longo do século 19, com as "lojas" secretas e as dinastias ultra-concentracionárias, que vivem ao largo das repúblicas burguesas na Europa. Como tal, as dinastias são herdeiras de um "poder" (ou modelo de ação) financeiro, já praticado pelo Vaticano (que obteve a carta para um banco londrino em 1694, com seus salvadores lastros em ouro) e por um ramo da aristocracia anglo-saxã (Casas Hanover /Korburg /Wilson), antes da ascensão da Casa Rothschild no séc. 19.
A sociedade secreta de Cecil Rhodes foi criada na última década do século 19 para promover a supremacia cultural e comercial inglesa, nos termos da classe burguesa empresarial. Como influente sociedade para-estatal, fundadores do Royal Institute of International Affairs em 1919 (o RIIA - e do CFR dos Rockefeller, Morgan em 1921), esta associação de elite se torna o centro das atividades secretas para onde convergem os interesses das dinastias financistas, que se casam, e se sobrepõem, aos interesses do capitalismo colonial inglês. Com esta nova disposição, poderíamos afirmar que o modo do capitalismo comercial-industrial começou a ser substituído pelo capitalismo usurário feudal das dinastias.
Carrol Quigley é um renomado scholar, historiador inter-disciplinar da Georgetown University, e consultor dos Colégios de Pesquisa científica, estratégica, etc, governamentais (anos 60-75). Em 1949 ele escreveu a tese mais relevante e bem fundamentada sobre os Grupos "Rhodes", ou "Milner" - o clube seletivo dos magnatas e banqueiros do colonialismo inglês no início do séc XX.
carrollquigley.net/books
Seu trabalho, de referência exemplar, no entanto, só foi publicado em 1981 = THE ANGLO-AMERICAN ESTABLISHMENT, 1949 [1981]

Depois da Primeira Guerra, com a fundação do Federal Reserve em 1913 e com o Tratado internacional de 1919 (inclusão de Wall Street), fica estabelecido o Super Estado do Capitalismo Financeiro, paralelo e superior aos Estados Nacionais - popularmente, o “Cabal”:
É com seu rosto zombeteiro que ele aparece uma vez por ano nos encontros secretos do Bilderberg, quando a classe intermediária dos empresários e políticos internacionais recebe suas cartas e instruções.

A Razão Burguesa parece não ter triunfado, enfim... O sistema político da modernidade evolui para um modo feudal e monárquico, a classe burguesa não está mais no “poder” (classe dominante).
O empirismo dos jornalistas, civis, acadêmicos, militares da reserva, percebe que o Cabal não é "maquiavélico": de fato, na acepção popular, é "mafioso"... Ele não trabalha mais, exclusivamente, pelo "lucro", uma vez que se tornou capaz de criar moeda de valor artificial. Seu diferencial, sua política, são a "fundo perdido": sua "mais-valia" é a moeda "fiat"...

Para que se possa concluir o empirismo contemporâneo, entretanto, é preciso um reparo notável acerca de certos autores nos EUA (Eustace Mullins, Sutton, G.E.Griffin) que parecem desconsiderar os valores revolucionários do séc. 19. e desconhecer a tradição de sociologia crítica alemã. Demasiadamente imersos talvez em seus valores protestantes e liberais, acreditam ser o movimento comunista de Marx e Engels, ou a tradição socialista e utópica, a Liga dos Justos, etc, parte hipotética do "plano illuminati".

Ver as notas no doc 11-The Cult of the Serpent.

Em muitos sites (mesmo no Hermes Press, p.ex.) o leitor reencontrará alguns dos habituais preconceitos populares contra as concepções socialistas, e seus estados reais históricos.
Como se o regime soviético fosse mais uma expressão da política illuminati, p. ex. - É preciso analisar com cuidado os depoimentos "red symphony", do ex-dirigente bolshevike Rakovski, que confessa sob interrogatório (executado em 41) a coperação de seu grupo e lideranças trotskistas com os banqueiros sionistas. Apesar do que se afirma, fica claro que o ditador Stalin foi o grande adversário deste grupo.

Há muitos equívocos de leitura e avaliação, na medida em que estes autores anglo-saxões não percebem Marx, Engels, Proudhon, Bakunin, como analistas de uma tradição que os supera como autores individuais. As políticas de Lênin ou Trotski são mais complexas, não podendo ser determinadas, por ações localizadas, como a ajuda monetária e transporte que os banqueiros deram a Lênin (Warburg, na Suiça), e o salvo-conduto no Canada a Trotski (Wall Street), para que pudessem bem efetuar a Revolução contra a nova República... assim como contra a Monarquia, a prioridade inicial dos sionistas. No "jogo de xadrez" o cabal promove ou empurra as "peças" nas direções desejadas, mas não quer dizer que esteja controlando todos os resultados.

Olga Chetverikowa Julho 24, -09

Para cada uma das lideranças nacionais, dos bolshevikes, dos nazistas, dos sionistas, do bloco CFR-CIA, as avaliações empíricas não são iguais, ou seguem um mesmo padrão.

Da mesma forma é ridículo dizer que as revoluções Americana (1776) e Francesa (1789) seriam "obra illuminati". Os Illuminati da Bavaria e os Jesuítas só controlaram a Maçonaria em meados do séc 19. No século 18, a Maçonaria era uma ordem revolucionária secreta liberal burguesa, anti-católica e anti-monárquica.



Thomas Jefferson: O poder de emissão da moeda deve ser tirado das mãos dos banqueiros








See 11-Cult of the Serpent: I am inserting samples of the civil resistence in the USA from the initial 90’s. Here we meet the indignations of a certain misterious one Branton, the faithful christian protestant liberal citizen that believes "The New World Order” is “Socialism", or that the "communist movement" is "illuminati orchestrated". As much as Branton, we have many academic and civil-research writers, such as Eustace Mullins, Sutton or Griffin, that entertain the reading that Marx, Engels, Lenin, Trotski, were "under control" of the Illuminati...
Besides belonging to the protestant innocence that is conceded for both uneducated and educated good citizens in the U.S.A., under pedagogical "free-individual" doctrines, this is quite revealing of "unread" portions of all the german sociological-critical tradition, and utopian-socialist writers in general...


In their most sincere attempt to interpretate the misterious "Cabal" and its genealogy, the civil authors and researchers - to avoid the risk of falling under the spell of a popular "conspiracy theory" - the authors begin to discover that we live on a new "mode of production" [as in Marx], and there is a new class "on power". This is the class of the financial-capitalism; that is, the feudal-fiat-money capitalism. And the class of production-capitalism, the burgeoisie of the industrial revolution, has been turned into the middle-class.
As a class that acts in their secret collegiates, and having a surplus of concentrated capital, this new class is very powerful, and can aplly to policies of no-return investments. In fact they have gone beyond the dependency on profits - besides all the profit from cartel-monopolies that they do have: they have become able to create new emissions of national coins on their behalf and without a correspondent wealth or production - that is "fiat money", pure inflation, at the expense of the citzenry.
With their secret and feudal policies, they acquired control of the liberal republics in the 19th century, killing Presidents. After the english colonial period, with the Round Table of Cecil Rhodes, and with the un-constitutional creation of the FED in 1913, and with the Versailles Agreement of 1919, the bankers established their paralell super-Estate, controlling national governments, military activities, and the inteligence agencies. The so called "inteligence" agencies have a far greater consequence to their lives than could the common citizens ever imagine. The control of the so called "media", and of the public opinion, is conceived at enormous secret Agencies as the Rand or Tavistock, that dictate what comes on hollywood films or tv news.
Many will believe that the secret agencies work for the "government of the USA", or that they represent "US Imperialism" - and that's the trick of the Banksters, because these agencies belong to the secret government of the feudal financial oligarchy - There you have the elusive "Cabal", hiding his actions under "business", "markets", "growth", "US interests", and so on, a perfect ideological parasite of the bourgeoisie's values, goals, and remarks.
Every year, at the Bilderberg Meetings, with His despising ironical smile, the Cabal does deliver His charts and duties to the politicians and to the intermediary national classes...


Back to the initial 1900's, it is remarkable that Lenin received hot-money and transport from the Warburg Banker in Zürich to achieve his revolutionary aims - and Trotski a free-pass in Canada, from Wall Street. But their agenda was beyond, and more comprehensive, than that of the Finance Cabal.
The same goes for the revelations contained in the "Red Symphony" document, where the former bolshevik executive Rakovski discloses, under interrogation and death-sentence, the cooperation of his group and other trotskist leaders with the zionist dinasties. Still to be under record is the opposition of Stalin against these...

Working over the international chess-board, the Cabal aimed at overthrowing the Czar and his Kingdom, after having plotted against the German Kingdom and its real liberal-class promising industries, with the starting of the first world war. Then the Cabal financed the Nazi State [see Montagu Norman] against Soviet Russia, while promoting the Soviet Regime against the Capitalist West (Rakovski). When Hitler grew defiant and independent in his own imperialistic terms, the Soviets were necessary to defeat his dreams. Another move, against the Arabs and China (according to the 19th cent. "Pontiff" Albert Pike documents) would be required for world domination, and so on. The great evidence that they have a "plan for domination" does not mean that they are in control everywhere, or that they win always - there is a lot of opposition, and so on. Usually "nationalistic" powers come against the "Cabal".

Olga Chetverikowa July 24, -09

In a similar reasoning, it is non-sense to say that de American (1776) and the French (1789) revolutions would be “the work of the illuminati”. The Jesuits and the Bavarian Illuminati acquired control of the Masonry organizations only during the 19th century. Along the 18th century, the Masonry was a secret revolutionary order, of the bourgeoisie and liberal classes, opponent to the Catholic Church and the Monarchies.

Friday, April 18, 2008

16-Arthur Koestler e Al Jazeera

Al Jazeera, 20 de Agosto de 2007

Hebreus Ortodoxos Anti-Sionistas
Cumprimentam o Presidente da Persia --
Como podem 25 mil judeus estar
Vivendo em paz no Iran - ?
























Press TV // Iran

A DÉCIMA-TERCEIRA TRIBO

O Império Khazar e sua Herança

Arthur Koestler, 1976

The Thirteenth Tribe

Este livro traça a história do antigo Império Khazar, uma potência de grande expressão mas já quase esquecida da Europa Oriental, que se converteu ao Judaísmo no ano de 740 a.d.. A Khazaria, uma coglomeração de tribos Caucasianas, foi ao seu final destruída pelas forças do Gengis Khan, mas as evidências indicam que os Khazarianos remanescentes emigraram para a Polônia e formaram os antepassados dos Judeus Ashkenazim.

Os domínios dos Khazarios [Khazares] se extendiam desde o Mar Negro até o Mar Cáspio, desde o Cáucaso até o Volga, e eles foram um instrumento para bloquear o assalto muçulmano contra Byzantium – o braço mais oriental do formidável movimento na forma de pinça que na parte ocidental varreu o norte da Africa e a Espanha.

Após este período os Khazarios se viram em uma posição precária entre as duas maiores potências mundiais: O Império Romano do Oriente em Byzantium, e os seguidores triunfantes de Mohammed. Conforme assinalado por Arthur Koestler, os Khazarianos eram a terceira potência da época, e eles escolheram um método surpreendente de resistir tanto à pressão do Ocidente para que se tornassem cristãos, quanto do Oriente para que adotassem o Islã: Rejeitando ambos, eles se converteram ao Judaísmo.

A segunda parte do livro de Mr. Koestler trata da migração dos Khazarianos para os territórios da Polônia e Lituânia, como consequência da invasão Mongol, e o impacto deles na composição racial e costumes sociais dos judeus modernos. Ele apresenta um corpo volumoso de pesquisas detalhadas e meticulosas em favor de uma teoria que soa tanto mais convincente devido ao cuidado com que é desenvolvida.


Mr. Koestler conclui:
“A evidência apresentada nos capítulos precedentes reforça o argumento a favor daqueles historiadores modernos – sejam Austríacos, Israelenses ou Poloneses – aqueles que, de forma independente, defenderam a tese de que a parte mais significativa dos judeus modernos não é de origem Palestina, mas sim Caucasiana. A corrente maior das migrações judaicas não percorreu a região do Mediterrâneo através da França e da Germania, até para o Leste, e daí retornando. A corrente se deslocou numa direção consistentemente para o Oeste, desde o Cáucaso através da Ukrania e até a Polônia e daí para a Europa Central. Quando aquele assentamento em massa sem precedentes na Polônia veio a ocorrer, não havia simplesmente um número suficiente de Judeus na Europa Ocidental para lhe dar explicação. Ao passo em que no Leste uma nação inteira se movia para novas fronteiras."

“Os Judeus de todos os tempos se incluem em duas divisões principais: Sepharadim e Ashkenazim. Os Sepharadim são descendentes daqueles Judeus que desde a antiguidade viviam na Espanha (Em hebráico Sepharad) até que foram desalojados a final do séc. XV e se estabeleceram nos países vizinhos ao Mediterrâneo, nos Balcãs, e em menor escala na Europa Ocidental. Eles falavam um dialeto hispânico-hebráico, o Ladino, e preservavam as suas tradições e ritos religiosos. Nos anos de 1960, o número de Sepharadim era estimado em 500.000. Os Ashkenazim, no mesmo período, se contavam na casa dos 11 milhões. Com isso, em termos da concepção comum, um Judeu é praticamente sinônimo de Judeu Ashkenazim.”


Nas próprias palavras de Mr. Koestler, “A história do Império Khazar, tal como lentamente surge do passado, começa a se parecer como a mais cruel falsificação que a história jamais concebeu.”

Mr. Koestler era um Judeu Ashkenazim e sentia orgulho por sua ancestralidade Khazar. Era também um escritor de muito talento e bem sucedido que publicou mais que 25 romances e ensaios. Seu livro mais conhecido, Darkness at Noon, foi traduzido em 33 idiomas.

Como se poderia esperar, A Décima-Terceira Tribo causou bastante repercussão quando publicado em 1976, uma vez que demolia antigos dogmas raciais e étnicos... No auge da controvérsia em 1983, os corpos sem vida de Arthur Koestler e sua esposa foram encontrados em sua residência em Londres. A despeito de inconsistências significativas, a polícia encerrou o caso com laudo de suicídio.


* * *

Edição Brasileira: OS KHAZARES, Relume Dumará, 2005, RJ
Arthur Koestler é autor ainda de um importante ensaio sobre os primeiros físicos e astrônomos do Renascimento [Os Sonâmbulos, Copérnico, Galileu, Kepler].

Obs – É importante observar que o historiador Koestler defende, sem prejuízo de sua tese, a implantação do estado de Israel. Ver Apêndice 4. Considerando que “o problema da infusão khazariana de mil anos atrás, embora fascinante, é irrelevante para a moderna Israel.” Considerando “o direito à existência do Estado de Israel ... não baseado nas origens hipotéticas do povo Judeu, ou numa consagração mitológica de Abrãao junto a Deus” – porém “baseado na lei internacional, i.é, na decisão da ONU de 1947 de fazer a partição da Palestina, que já fôra uma província turca, então um território sob mandato Britânico, em dois estados, um Judeu e outro Árabe”. E acrescentando o historiador que: “como questão de fato histórica determinada, a partição da Palestina foi o resultado de um século de emigração judia pacífica e esforço pioneiro, o que provê a justificativa ética para a existência legal do Estado”...

Levando-se em conta todas estas considerações, é justamente o último item ético aquele que não se cumpre, com o massacre de 1948, as milícias Stern, Irgun e Haganah, os massacres de Chatila e Sabra de 1983, o atentado a Itzhak Rabin, etc. Ou seja, a ocupação do estado de Israel em nada foi pacífica, ou de convívio desenvolvimentista. E os “pacíficos emigrantes” começaram a chegar em 1877 a convite e com o financiamento do então Barão de Rothshild, e não da ONU... Este banqueiro “barão” (título nobre adquirido) que coincidentemente financiara o investimento britânico no Canal de Suez em 1875.

De acordo com: Ilan Pappe, The Ethnic Cleansing of Palestine:
… “That scheme simply did not fit Zionist plans. To reject it David Ben Gurion - eventual first Prime Minister, then de-facto leader - conceived stage one of the ethnic cleansing of Palestine. Pappe says the operation was called plan D. The ensuing process is what the Palestinian people call the Nakba or catastrophe of 1948. Ben Gurion and his core group took two Israeli terrorist groups, Stern and Irgun, as well as the young security force called Haganah and began to clear the land of Palestinians. During 1947 and 1948 these forces systematically murdered many Palestinian males and expelled the Palestinians from more than 500 villages and many from the traditional towns of Palestine except Jerusalem. They pushed more than 800,000 Palestinians into exile to Jordan - then including the West Bank - and surrounding countries.”