Monday, November 1, 2010

22-Arthur Koestler

A DÉCIMA-TERCEIRA TRIBO

O Império Khazar e sua Herança

Arthur Koestler, 1976

The Thirteenth Tribe













Este livro traça a história do antigo Império Khazar, uma potência de grande expressão mas já quase esquecida da Europa Oriental, que se converteu ao Judaísmo no ano de 740 ad. A Khazaria, uma coglomeração de tribos Caucasianas, foi ao seu final destruída pelas forças do Gengis Khan [1206 ad], mas as evidências indicam que os Khazarianos remanescentes emigraram para a Polônia e formaram os antepassados dos Judeus Ashkenazim.

Os domínios dos Khazarios [Khazares] se extendiam desde o Mar Negro até o Mar Cáspio, desde o Cáucaso até o Volga, e eles foram um instrumento para bloquear o assalto muçulmano contra Byzantium – o braço mais oriental do formidável movimento na forma de pinça que na parte ocidental varreu o norte da Africa e a Espanha.

Após este período os Khazarios se viram em uma posição precária entre as duas maiores potências mundiais: O Império Romano do Oriente em Byzantium, e os seguidores triunfantes de Mohammed. Conforme assinalado por Arthur Koestler, os Khazarianos eram a terceira potência da época, e eles escolheram um método surpreendente de resistir tanto à pressão do Ocidente para que se tornassem cristãos, quanto do Oriente para que adotassem o Islã: Rejeitando ambos, eles se converteram ao Judaísmo.

A segunda parte do livro de Mr. Koestler trata da migração dos Khazarianos para os territórios da Polônia e Lituânia, como consequência da invasão Mongol, e o impacto deles na composição racial e costumes sociais dos judeus modernos. Ele apresenta um corpo volumoso de pesquisas detalhadas e meticulosas em favor de uma teoria que soa tanto mais convincente devido ao cuidado com que é desenvolvida.


Mr. Koestler conclui:
“A evidência apresentada nos capítulos precedentes reforça o argumento a favor daqueles historiadores modernos – sejam Austríacos, Israelenses ou Poloneses – aqueles que, de forma independente, defenderam a tese de que a parte mais significativa dos judeus modernos não é de origem Palestina, mas sim Caucasiana. A corrente maior das migrações judaicas não percorreu a região do Mediterrâneo através da França e da Germania, até para o Leste, e daí retornando. A corrente se deslocou numa direção consistentemente para o Oeste, desde o Cáucaso através da Ukrania e até a Polônia e daí para a Europa Central. Quando aquele assentamento em massa sem precedentes na Polônia veio a ocorrer, não havia simplesmente um número suficiente de Judeus na Europa Ocidental para lhe dar explicação. Ao passo em que no Leste uma nação inteira se movia para novas fronteiras."

“Os Judeus de todos os tempos se incluem em duas divisões principais: Sepharadim e Ashkenazim. Os Sepharadim são descendentes daqueles Judeus que desde a antiguidade viviam na Espanha (Em hebráico Sepharad) até que foram desalojados a final do séc. XV e se estabeleceram nos países vizinhos ao Mediterrâneo, nos Balcãs, e em menor escala na Europa Ocidental. Eles falavam um dialeto hispânico-hebráico, o Ladino, e preservavam as suas tradições e ritos religiosos. Nos anos de 1960, o número de Sepharadim era estimado em 500.000. Os Ashkenazim, no mesmo período, se contavam na casa dos 11 milhões. Com isso, em termos da concepção comum, um Judeu é praticamente sinônimo de Judeu Ashkenazim.”


Nas próprias palavras de Mr. Koestler, “A história do Império Khazar, tal como lentamente surge do passado, começa a se parecer como a mais cruel falsificação que a história jamais concebeu.”

Mr. Koestler era um Judeu Ashkenazim e sentia orgulho por sua ancestralidade Khazar. Era também um escritor de muito talento e bem sucedido que publicou mais que 25 romances e ensaios. Seu livro mais conhecido, Darkness at Noon, foi traduzido em 33 idiomas.

Como se poderia esperar, A Décima-Terceira Tribo causou bastante repercussão quando publicado em 1976, uma vez que demolia antigos dogmas raciais e étnicos... No auge da controvérsia em 1983, os corpos sem vida de Arthur Koestler e sua esposa foram encontrados em sua residência em Londres. A despeito de inconsistências significativas, a polícia encerrou o caso com laudo de suicídio.


* * *

Edição Brasileira: OS KHAZARES, Relume Dumará, 2005, RJ
Arthur Koestler é autor ainda de um importante ensaio sobre os primeiros físicos e astrônomos do Renascimento [Os Sonâmbulos, Copérnico, Galileu, Kepler].

Obs – É importante observar que o historiador Koestler defende, sem prejuízo de sua tese, a implantação do estado de Israel. Ver Apêndice 4. Considerando que “o problema da infusão khazariana de mil anos atrás, embora fascinante, é irrelevante para a moderna Israel.” Considerando “o direito à existência do Estado de Israel ... não baseado nas origens hipotéticas do povo Judeu, ou numa consagração mitológica de Abrãao junto a Deus” – porém “baseado na lei internacional, i.é, na decisão da ONU de 1947 de fazer a partição da Palestina, que já fôra uma província turca, então um território sob mandato Britânico, em dois estados, um Judeu e outro Árabe”. E acrescentando o historiador que: “como questão de fato histórica determinada, a partição da Palestina foi o resultado de um século de emigração judia pacífica e esforço pioneiro, o que provê a justificativa ética para a existência legal do Estado”...

Levando-se em conta todas estas considerações, é justamente o último item ético aquele que não se cumpre, com o massacre de 1948, as milícias Stern, Irgun e Haganah, os massacres de Chatila e Sabra de 1983, o atentado a Itzhak Rabin, etc. Ou seja, a ocupação do estado de Israel em nada foi pacífica, ou de convívio desenvolvimentista. E os “pacíficos emigrantes” começaram achegar em 1877 a convite e com o financiamento do então Barão de Rothshild, e não da ONU... Este banqueiro “barão” (título nobre adquirido) que coincidentemente financiara o investimento britânico no Canal de Suez em 1875.


Ilan Pappe 2024:
operamundi/historiador-ilan-pappe-e-interrogado-pelo-fbi
The Ethnic Cleasing of Palestine
Ilan Pappe


De acordo com: Ilan Pappe, The Ethnic Cleansing of Palestine:

 -- Porém este esquema não estava de acordo com os planos Zionistas. Para poder rejeitá-lo David Bem Gurion – eventualmente Primeiro Ministro, mas sendo o lider de-facto – concebeu o primeiro estágio da limpeza étnica da Palestina. Pappe diz que a operação foi denominada Plano D. O processo que veio a seguir é o que o Povo palestino chama de Nakba, ou catástrofe de 1948. Ben Gurion e seu grupo central assumiram dois grupos terroristas israelitas, Stern e Irgun, assim como a jovem força de segurança denominada Haganah, e começaram a fazer a expulsão dos Palestinos em suas terras. Durante os anos de 1947/48 estas forças sistematicamente mataram muitos Palestinos homens e expeliram os moradores em mais de 500 povoados, e muitos de cidades palestinas tradicionais, exceto em Jerusalem. Eles forçaram mais do que 800.000 Palestinos ao exílio na Jordânia – que na época incluía a Cisjordânia [antiga Galiléia] – e para os paises vizinhos. 



ZIONISTS STOLE THE LAND OF PALESTINE


ZIONISTS HAVE LONG MAINTAINED the myth that Palestine was uninhabited before their arrival. However, the British Foreign Secretary, Lord Curzon, writing on October 26, 1917, refutes this myth:
— “There are over a half a million Arabs in Palestine. They own the soil which belongs either to individual landowners or to village communities. They will not be content either to be expropriated for Jewish immigrants or to act merely as hewers of wood and drawers of water to the latter.”
There were only 19 small Jewish settlements in Palestine by 1900, all of them established by Edmond de Rothschild. Some of the settlements were in the Jaffa citrus grove area whose owners were mostly Arabs.
Jaffa was the most advanced city in Palestine with its banking, fishing, manufacturing, and agriculture industries. It should be noted that the majority of all Arabic publications and newspapers in Palestine were published in Jaffa. Thus the Zionists targeted Jaffa in order to destroy the Palestinian “propaganda” arm.
On May 23 1948, the so-called Israeli War Of Independence broke out. Only ten days after the outbreak, the majority of Jaffa’s Arab population, numbering at least 50,000, were ethnically cleansed. Haifa’s Arab population, numbering at least 35,000, suffered the same fate.
NOT ONLY WERE ALL THE BUSINESS OF JAFFA TAKEN OVER BY THE ZIONISTS, BUT 2/3 OF THE CITRUS GROVES AS WELL
— These included the groves owned by the renowned Palestinian, Hajj Khalil al-Bann. Today, ironically, citrus fruits constitute two-thirds of all Israeli exports.
There was also desecration of Christian churches in Jaffa. Father Deleque, a Catholic priest, reported:
— “On May 13 1948, Jewish soldiers broke down the doors of my church and robbed many precious and sacred objects. Then they threw the statues of Christ down into a nearby garden.”

Monday, June 14, 2010

21-O Perigo de Zionnn...







cartaz:
International Jewish Anti-Zionist Network
www.ijan.org
Palestina Brasil
palestinos.blogspot.com
Marinha Israelense Ataca Pescadores Palestinos
em Gaza
youtube.com/watch?v=4RbtKW1hhQw
Rense.com on the Flotilla Massacre
rense.com/datapages/flotilla.htm
Dave Lindorff, Counter Punch, June 16
counterpunch/2010/06/16/eyewitness-to-the-israeli-assault-on-the-mavi-marmara
Gordon Duff: America’s War Racketeers, the Real Terrorists
O termo "to racketeer" tem a significação de chantagem e extorsão, por meio de ameaça, intimidação, sequestro. Um general ianque ficou famoso por sua expressão: "War is a Racket", a guerra é um jogo de extorsão, [catraca, engrenagem de aperto, etc]:
veteranstodayarchives/2010/09/06/americas-war-racketeers-the-real-terrorists
Gordon Duff: the American Israel Public Affairs Comittee Ordered Attack on Iran
veteranstodayarchives/2010/12/05/gordon-duff-aipac-ordered-bush-to-attack-iran















Gordon Duff é veterano militar (Fuzileiros Navais, Vietnam), com extensa experiência profissional e humanitária, editor do site de oposição:
www.veteranstoday.com

Joe Vialls, veterano militar inglês, anti-sionista, falecido na Australia em 2005. Foi o mais influente comentarista militar no Rense.com logo após os atentados de 9-11, explicando a tese do controle remoto à distância e dando respaldo às entrevistas do ex-Ministro da Defesa alemão Von Buelow, e do Coronel Donn de Grand-Pré:
Home Run - Eletronically Hijacking
rense.com/general19/formergerman.htm
911-strike.com/remote.htm

Donn de Grand Pré
O Inimigo Está no Lado de Dentro dos Portões

by Colonel Donn de Grand-Pré -- US Army / Retired
Rense.com – October 2001
... This writer has been a general aviation pilot since 1946. 1 have flown a variety of single engine prop aircraft since...
A dedicated group of experienced civilian and military pilots, including combat fighter pilots and commercial airline captains, just finished a marathon 72 hours of non-stop briefings and debate over the current crisis evolving from the use of commercial aircraft as cruise missiles against the World Trade Center and the Pentagon on 11 September.
The so-called terrorist attack was in fact a superbly executed military operation against the United States, requiring the utmost professional military skill in command, communications and control. It was flawless in timing, in the choice of selected aircraft to be used as guided missiles, and in the coordinated delivery of those missiles to their pre-selected targets.
As a tactical military exercise against two significant targets (world financial center and the citadel of world strategic military planning), the attack, from a psychological impact on the American public, equaled the Japanese "surprise" attack on Pearl Harbor, on Dec 07, 1941.
The over-riding question is: If we are at war, who is the enemy?
The group determined that the enemy is within the gates
, that he has infiltrated into the highest policy-making positions at the Federal level, and has absolute control, not only of the purse strings, but of the troop build-up and deployment of our military forces, including active, reserve and National Guard units.

uk.politics.economics.narkive.com/kaminski-no-hijackers-for-9-11-says-donn-de-grand-pre-former-pentagon-arms-seller



O ataque deliberado de Israel ao USS Liberty, com aviões e torpedos, matou 34 marinheiros e feriu outros 174 da Marinha dos EUA


Todo Apoio aos Jovens Shministim!!
guardian.co.uk/commentisfree/2008/dec/16
Haneen Zuabi, Representante Palestina no Parlamento de Israel







guardian.co.uk/2010/jun/gaza-flotilla-survivor-haneen-zuabi
guardian.co.uk/2010/gaza-flotilla#
Os Antigos Hebreus Não São os Ashkenazim
Judeus de Consciência: Nos Recusamos a Servir na Máquina de Terror de Israel
Crimes de Israel não Representam o Povo Judeu
Protesto em frente à Casa Branca durante visita de Ariel Sharon
youtube.com/watch?v=8ptMq2qXdNs
Junho 01 -- Judeus Anti-Sionistas Fazem Protesto em Manhattan e Jerusalem
torahjews.org/
Sionistas Não Representam Judeus
obs- Os Sepharadim Mediterrâneos são descendentes da Antiga Israel (Reino de Salomão, fundado por David). A grande maioria de judeus Ashkenazim do Leste da Europa, mundo eslavo, Turquia, Russia, etc, são descendentes dos antigos caucasianos Khazarios, que se converteram ao Judaísmo religioso por razões políticas no séc Oitavo

Sionismo Promove Anti-Semitismo
O Apoio Nazista ao Sionismo
torahjews.org/
Porque os Judeus Hortodoxos Se Opõem a um Estado Sionista
O Sionismo redefine a natureza essencialmente verdadeira do Povo de Israel, e a substitui por algo de caráter completamente contraditório e oposto - uma nação materialista e secular... Sua salvação está no domínio de um Estado, de um exército, etc.
O assim chamado "Estado de Israel" é DIAMETRALMENTE OPOSTO e completamente contraditório com a verdadeira essência e fundação do Povo de Israel.

nkusa.org/

Judeus através dos séculos sempre estiveram em excelentes termos com seus vizinhos árabes.
Os séculos da antiguidade durante os quais os Judeus Sepharadim viveram em comunidades prósperas em todas as partes do mundo árabe, foram uma época de ouro entre nossos povos. Quem foi que fez com que esta época dourada se encerrasse? Somente o Sionismo político.
Na verdade, mesmo em nossos dias há países árabes e muçulmanos que ainda possuem comunidades judaicas que vivem pacificamente em seu meio. E mesmo os Palestinos, de ambos os maiores partidos, já declararam que não vêem problemas nos judeus vivendo entre eles; eles apenas se opõem ao Sionismo político.

nkusa.org/
La Contienda Inevitable, 24 Junio
[Veja também 16 de Junho] Fidel Castro Ruz, antigo combatente "anti-imperialista", conhece bem os truques de contra-inteligência e false flag, seguidos de propaganda, utilizados para justificar ataques traiçoeiros como "defesa do Ocidente", etc... Enquanto no Ocidente as mentes estão voltadas para a copa futebolística, os governos Israel e EUA estão concentrando tropas na fronteira do Azerbaijão, para a invasão da Persia.
Como analista, Fidel e muitos leitores latino-americanos de formação sociológica marxista continuam entendendo o "esquema" do imperialismo como sendo da "nação" EUA, aliados de Israel pelos interesses "capitalistas", etc - não percebendo a definição da elite internacional do capitalismo financeiro e seus jogos de poder, manipulando as diversas nacionalidades, Estados e governos no Ocidente.

www.cubadebate.cu/reflexiones-fidel