Friday, September 30, 2022

49 - Brazíl do Stanislaw - 2


 

    1891 - 1937

 

 

 

A tese mais relevante da tradição política do Marxismo é a tese de Antonio Gramsci:

A tarefa histórica dos partidos é a de serem os depositários dos programas, baseados na interpretação dos processos sociais. Nessa formulação, o Partido Comunista de Gramsci teria função equivalente a de um “Príncipe”, no sentido renascentista (conforme em Maquiavelli) de ser guia, orientador e formulador da vida política nacional.

Portanto, está na hora do Partido dos Trabalhadores ser refundado [vide Páginas 44 e 48], convidando para a Reforma e Unidade do Programa Socialista Brasileiro o PCdB, PSol, PCO, PCB, etc. O PDT e PSB continuam sendo partidos cartoriais (ainda que com bom desempenho em alguns itens). Precisamos nos livrar da modorra puramente eleitoral e de preenchimento de cargos!!!


apublica.org/2022/11/gilberto-carvalho-sem-dialogar-com-as-massas
O governo Lula ... se abriu para a sociedade, mas a participação social foi limitada porque atendeu a uma elite, à sociedade organizada, com consciência e experiência de organização. Nós não conseguimos dialogar com a grande massa.
A ausência de gente para defender o nosso projeto diante do impeachment foi outra demonstração que a inclusão foi econômica, bem feita, meritória, mas não houve a inclusão cidadã.

25-05-23
Já são cinco meses de governância republicana moderadora do Inácio Presidente... Mas todas suas moderações nunca parecem suficientes! Nesta entrevista ao GGN o prof. da Univ. Fed. Paraná Adriano Codato traz alguns esclarecimentos sobre nossa falta de horizonte político e de políticas de Estado... Aos 17:35 min, veja: os "ventríloquos do Financismo"...!!
jornalggn/noticia/pais-vive-impasse-sobre-projeto


= A Questão do Programa =


[1] A República e o Reinado de Inácio III

Eis que o Inácio Terceiro toma posse, e tudo dependerá só dele, príncipe herdeiro de sua própria história, da história em zigue-zague de seu partido sindicalista, que propõe aliança com a Burguesia... Herdeiro da República Brasileira fraturada e encarcerada desde os Tempos de JK, contorcionada e dolorida...

Como Chefe Republicano o Inácio Silva tem que se dirigir às partes, respeitosamente, se dirigir às instituições e ao Povo, falando português claro e atendendo às expectativas de todos os setores. Como líder popular-democrático ele é o Lula, sua única obrigação é dar amor, dar auto-confiança, e um pouco de merenda para seu povo pobre. O projeto popular-democrático é igualitário. Mas a realidade republicana significa governar segundo os setores e suas diferenças, segundo suas hierarquias...

Como Chefe Republicano, o Inácio deverá recorrer novamente a suas habilidades do período 2002-2010, em nomear bons Ministros, que sabem resolver bem a política dos processos e possibilidades administrativas; orientando ele, príncipe presidencial, suas políticas, segundo o que dizem seus Ministros. Estes Ministros são líderes políticos, quase sempre ligados aos partidos organizados de base social.

Entretanto, a República Brasileira não é tão republicana como se pensa: Ela necessita, além de um Presidente, de algum Príncipe Revelatório e Carismático, que seja capaz de se dirigir ao povo, às classes-médias, e à burguesia, para explicar diretamente, em voz mansa, no horário nobre das tevês: qual é o Programa de Governo de que necessitamos; quais as prioridades; quais os orçamentos; quais os programas segundo as funções e as classes sociais...??

Essa não seria a tarefa típica de um chefe republicano, mas de algum Príncipe Valente que, além da administração pública, deve antes educar seu povo quanto aos reais valores da nação, e quanto às reais necessidades... Mas agora o Inácio é obrigado a desempenhar estas duas tarefas ao mesmo tempo, como um double-man, como um super-man....

A questão é que nos regimes republicanos os Presidentes assumem os métodos de administração e governo, segundo os programas que lhe são dados pelo seu partido, ou partidos de apoio, ou mesmo instituições sociais. A estabilidade republicana reside no fato de que os presidentes gerenciam projetos com expectativa já formada na sociedade. Quando os presidentes se comportam como príncipes carismáticos, fundacionais, que criam a partir de si mesmos os projetos de nação, eles se tornam reféns de campanhas de acusações e de desestabilizações já bem conhecidas.










operamundi/20-minutos/entrevista-de-gilberto-carvalho
O papel de Lula será essencial nesse processo (de pedagogia popular). Recentemente eu falei com ele e disse: "Você é o nosso principal educador popular, a sua comunicação direta com o povo é muito importante", e eu penso que ele está convencido disso, e você pode ter certeza que nós teremos uma postura diferente, ele me disse que terá uma nova forma de se comunicar com o povo, com uma presença muito mais intensa, de qualidade diferenciada, que eu considero fundamental.


23-03-23

Prezado Leitor: Já estamos na Segunda Quinzena de Março, época para se tomar decisões sobre o futuro, levando-se em conta que o verdadeiro calendário lendário e astrológico para o Ano Novo começou no dia Primeiro deste Mês...
O Blogue Washington fêz sua homenagem ao Chefe da República Inácio [Rei em Micenas, 1550 antes da Era Cristã] 02 dias antes das eleições de 02 de Outubro, porque tínhamos certeza de que Inácio venceria já no primeiro turno:
Já no segundo turno, o Inácio venceria pelo menos de 55 a 45%... Lo qué há Passado??
Não se iludam queridos leitores, quando o demônio borço afirma alguma coisa, isto é porque os serviços de inteligência já “explicaram tudo” para ele antes!!
Há muitos modos de se modificar as apurações eleitorais, isso ele ficou sabendo: o importante é saber se há colaboradores bem situados.
Além disso os eleitores são fortemente atingidos pela distribuição de propinas e benesses orçamentárias pré-eleitorais, do que a equipe borço abusou bastante – E tivemos certamente as linhas de ônibus de subúrbios nas grandes e médias cidades que ficaram nas garagens no dia dê...
Vejam a persistência da transferência dos votos do Petê para o Pefelê e para Senhoritaverde.org, nas eleições de 2002, 2006, e 2010, na cobertura da Revista Viomundo de Outubro de 2014, nesta página:
governo-washington.blogspot.com/2014/10/35
Por exemplo, no segundo turno de 2006, o Alkmin teve 3,6% a mais do que previsto na boca-de-urna. O Lula e a Heloisa tiveram (1,4 + 1,2)% a menos. Com mais 1,0% de margem-de-erro, teríamos o mesmo valor 3,6% que apareceu no Alkmin. Os levantamentos de boca-de-urna sempre foram considerados um balizamento válido nas eleições – com mais de seis mil entrevistados – Mas Por que Foram Desativados -- ??


Ao ganhar esta terceira eleição com um número muito duvidoso de 51 x 49, o Lula se tornou um Bom Inácio, teve paciência, teve moderação, entregou seu destino à lógica dos deuses, que é o que devem fazer os bons Presidentes e Príncipes em todas as épocas. Mas o Inácio não tem a obrigação de ser um super-homem que acerta 100% de todos os problemas. Um pequeno tropeço, em que ele nesta semana falou um baixo calão no programa do 24/7 – foi suficiente para abrir uma crise “midiática” em seu governo.
Entretanto, nesta abertura dos dias de Março, o governo do Inácio já está instalado, e ele está tendo aprovação dos deuses - porém "só" em 97,5% ... [quando nosso PT-Gov não entende “nada” sobre o histórico recente na Ucrânia] – E afinal o Inácio não tem obrigação de saber de tudo e resolver tudo: O governo presidencial pertence agora de direito ao Dino e ao Alkmin, ao Haddad e ao Rui Costa, ao Pimenta, à Gleise Hoffman, e aos Parlamentares do PT... o Lula precisa descansar, como “ser humano”, e o Príncipe Inácio já cumpriu muito bem seu mandato!!!


E agora o Presidente Inácio da Silva aparece com sinais de pneumonia, depois de atravessar dois deslizes discursivos e “midiáticos”: Isso é bem exatamente o que se promete para aqueles que se servem dessas malditas vacinas de “RNA-mensageiro”. O Sr. Washington, padroeiro deste blogue, já “cansou de avisar” aos colegas que as vacinas comuns, com virus desativado, como a Coronavac chinesa, não fazem mal, podem atenuar as infecções – mas poderiam ainda ser dispensadas em função das medidas que evitam o contágio.
As vacinas Pfeizer e Astrazêneca, com RNA-mensageiro, têm demonstrado sistematicamente que elas deixam os vacinados perplexos e em estado de choque – e os vacinados, curiosamente, começam a ter vários tipos de gripes e problemas de saúde que não tinham antes. É claro que o demônio borço boicotou a Coronavac, e despejou a Pfeizer, com 1 dólar de propina por dose para o deputado Barros.
Por que não avisaram ao Presidente? Nem mesmo sua fiel escudeira e chefe-do-serviço-de-inteligência Rosângela Inácio percebeu o erro destas vacinas.
resistir.info/pandemia/roberts_23jan23
resistir.info/pandemia/masanori_fukushima_port.mp4
Mais de vinte cientistas dão seu depoimento na Conferência em Estocolmo em Jan 2023 - incluindo o Dr. Malone, um dos inventores do RNA-m, que foi censurado na "mídia", depois que avisou que o método era impróprio, etc:
lakaruppropet.se/international-conference-pandemic-strategies


Outra coisa que o padroeiro Washington "já cansou de avisar aos colegas" é que o uso persistente de aparelhos smart-phone [só para espertinhos], com forte carga de emissão de microondas, queima e derrete os neurônios dos colegas, fazendo com que eles fiquem perplexos e abestados... A cada vez que o usuário cotidiano se insere repetidamente para exprimir frases curtas de adrenalinas de emoções corriqueiras, e longos comentários ociosos, sua mente fica com sobrecarga de impressões inúteis que atrapalham a atenção àqueles detalhes de vivência e sobrevivência realmente necessários. Antes dessa etapa, nós tivemos as pessoas que ficavam horas diante da tevê, ou pregadas no telefone com o colega, ao invés de sair e trocar figurinhas na alameda. Porém agora é muito mais sério, porque, na medida em que os cidadãos têm todos os seus dados biográficos, biométricos, topográficos, compras e contas de banco, apontamentos, comentários, num mesmo aparelho, ele se torna presa fácil dos serviços de inteligência, que podem atualmente fazer um levantamento em minutos do “perfil” da pessoa, onde ela tem ido, quais seus projetos, etc. Esses dados podem ser passados através de requerimentos via inteligência-do-mossad, a mesas de escuta de alguns carluxos, em algum porão fascista, ou mafioso, ou policial. Além disso, os moderníssimos Centros de Inteligência Artificial, São Também Capazes de Ler e Decodificar as Emoções Humanas. Com isso, temos uma inauditável complexidade dos Moderníssimos [5-G], porque eles agora podem recolher todas as informações das pessoas, e calcular em que estado de paixão se encontram, quando fazem isso ou aquilo. Daí foram realizadas as diversas programações, que ficaram bem evidenciadas nos resultados políticos: para os WHAT-IS-UP! de evangélicos, de cowboys-motoqueiros, de alienados repetitivos, etc. Ao mesmo tempo em que recolhe e analisa as emoções dos falantes, a mais alta Tec-do-Futuro ["Montauk"] É Capaz de Enviar Através das Emissões das Microndas Eletro-Mag. Certos Pulsos que Se Casam com as Emoções das Pessoas e Podem Induzir um Repertório de Paixões ou Sentimentos Desejados. É assim que se explica o comportamento cego-compulsório dos setores mencionados. Enquanto isso, os colegas da Esquerda afinal permanecem encerrados em seus circuitos de aparelhos-espertos, só se comunicando entre si, reforçando seus credos, anedotas e filminhos tradicionais, não ganhando mais nenhum adepto na sociedade fora dos circuitos de torcedores que re-tuítam 0 mesmo Rame-Rame sentimental-justificatório ... que Surfam nas Microondas e Queimam seus Neurônios!


[2] Emissão da Moeda

A tese monolítica e cristalina sobre a emissão de moeda é a de que a emissão só pode ser ato republicano, segundo decisão presidencial e ministerial especializada, visando o bom equilíbrio da produtividade nacional. Esta tese se opõe à tese galvanizada dos lobbistas do capitalismo financeiro que exigem que o Estado trabalhe como uma empresa financeira lucrativa, emitindo papéis e moeda somente na medida em que consegue competir com os "valores de mercado”:

Na tese dos lobbistas “neo-liberais”, o Estado deve ter “superávit” (Reservas para “bancar”, lastrear, as emissões), e deve aceitar os valores de mercado de forma tradicionalmente desfavorável nas taxas de câmbio, como efeito cumulativo de décadas da ação política e econômica dos cartéis e trustes, que lideram a produção internacional segundo seus interesses monopolistas, apoiados por suas casas de governo.

É claro que, para garantir a produtividade e a livre competição interna das indústrias nacionais [isto é, o verdadeiro Mercado Liberal], o Estado é obrigado a tomar medidas protecionistas, que restauram a competição sadia.


Economista Hudson e os Rentistas

Michael Hudson, ex-Professor da Universidade de Missouri, é autor de importantes e reveladores manuais de economia sobre a hegemonia do capital financeiro, incluindo Super-Imperialism (1972; 2003; 2021), Global Fracture (1977; 2005), e o mais recente The Destiny of Civilization: Finance Capitalism, Industrial Capitalism or Socialism (Islet Verlag, 2022).
Não há indicações até agora sobre traduções em português para as incontáveis obras de Hudson, mas o sítio lusitano =resistir.info= traz traduções regulares de seus artigos. Sua palestra em Brasília em 2010, como participante da posse da nova Presidenta, é disponível em português. O texto a seguir foi apresentado no Nono Forum Sul-Sul para Sustentabilidade (Hong-Kong) em Julho de 2022:

resistir.info/m_hudson/colapso_11jul22_1
resistir.info/m_hudson/colapso_11jul22_2
michael-hudson.com/2022/07/the-end-of-western-civilization

Hudson dá entrevista ao canal de youtube TRNN acerca de seu livro Jay is for Junk Economics, de 2017:
www.youtube.com/watch?v=g1V-5H1I1VI
1:50 min = As reportagens da mídia e os relatórios (acadêmicos) sobre economia usam uma terminologia que são eufemismos muito bem trabalhados para não deixar que se veja como a economia funciona...
8:00 min = Basicamente, o que os políticos de direita fizeram neste país foi pegar todo o vocabulário que foi desenvolvido pelos políticos de esquerda, e pelo movimento trabalhista, e pelos economistas socialistas durante um século... E eles se apropriaram disso, sequestraram, transformaram isso até significar o oposto...


[3] O Desempenho dos Militares

Contrariando um ponto de vista aceito de modo genérico, sem que importantes detalhes históricos do que seja a vida militar sejam realmente considerados [obs- idem página-47]:
zonacurva.com.br/general-lott-e-posse-de-jk-e-jango

É ilusória a idéia de que Ministros da Defesa civis devam ser capazes de qualquer tipo de eficiência ou conhecimento das questões militares. Os ministros da defesa civis acabam sendo, sempre, os que fazem a interface entre o Presidente República e os Generais que estão no comando.

É necessário se reestabelecer a confiança entre civis e militares, incluindo no fato de que o Ministério da Defesa só poderia ser preenchido por Marechais que tenham uma contemplação sadia com relação ao republicanismo e à vida civil, em função de uma educação superior própria, a respeito, nas escolas militares. Os Marechais seriam como militares retornando à vida civil, mas sendo ainda militares... Capazes de realizar a interface, sem a qual a questão militar não se resolve.

Não faz sentido os civis desejarem amordaçar os militares, mandando-os a ficar nos quartéis, sem terem direito de manifestação política: ao contrário, os militares devem dar opiniões políticas abertamente, e segundo os mesmo regime dos políticos e homens-de-estado, ou seja, se falarem besteira, são censurados, afastados, etc.

Tentar enquadrar os militares numa ordem burocrática, faz com que eles se fechem nos quartéis, justamente conspirando contra a ordem civil, que eles acabam desprezando. Isso alimenta a censura dos civis, por sua vez, que se tornam impotentes com suas exigências de “obedecer a Lei”: as armas sempre derrubam leis, não ao contrário...

Um dos aspectos mais importantes para se reconquistar a auto-estima dos militares, ou melhor estima dos civis, está em que as Escolas Militares devem ser centros de excelência, tanto quanto a formação no Itamaraty, ou na PUC-Rio, ou USP, Fund. Get. Vargas, etc. Como exemplo temos a nossa Escola Naval que é um centro de excelência para geografia e história brasileira, o que deve ser mais ainda ampliado e inserido na tradição das ciências humans. Da mesma forma, Escolas do Exército podem se especializar em História compreensiva, interpretativa brasileira, não apenas narrativa e decorativa. A Aeronáutica pode se tornar grande centro de tecnologias bem-avançadas.

Nessas condições, equipes das 3 armas, com seus oficiais da ativa, podem participar em muitos programas e cargos governamentais (com seus mesmos salários militares) naqueles casos de operações de porte geográfico, ou cargos governamentais em que eles tenham conhecimentos técnicos e científicos específicos.

Em todos os municípios, guardas civis, e polícias civis, devem substituir absolutamente qualquer presença ou patrulhamento de polícias militares. Os PMs foram feitos para enfrentarem pessoas armadas, não civis indefesos. As Polícias Militares devem ficar nos quartéis, como os bombeiros, em pequeno número: só devem ser chamadas para acompanhar ações das polícias civis, nunca sendo independentes.

Para evitar que PMs se reúnam com poderes paralelos, eles devem ser submetidos à dupla jurisdição: da hierarquia e dos tribunais militares, e das Secretarias Estaduais e Min. Público.

Já os policiais civis tevem ter boas carreiras e salários, e os guardas municipais treinamento como assistentes-sociais.












[4] Distribuição de Terras

Abertura de aldeias e vilarejos de 5.000 a 10.000 habitantes em várias regiões do Brasil, com todas as adaptações geográficas ambientais necessárias para qualidade de vida e produtividade. Como resolver o problema dos inchaços urbanos nas grandes metrópoles? É necessário que os novos emigrantes, ou colonos internos, sejam “convidados”... Não há formas burocráticas, nem legais ou de “cotas” abstratas em pranchetas estatísticas que possam resolver o problema. Também nesse caso, uma Ação Ministerial de grande porte é necessária. Especialistas, estudantes, voluntários, devem ser convocados para lidar diretamente com os emigrantes segundo suas necessidades e definições individuais. Esta mobilização de Assistencialismo em grande escala é a resposta do Estado Brasileiro a uma História Retorcida, de golpes-de-estado que fizeram sangrar os reformismos naturais que brotaram de nossa História Cordial...

Se nós já fizemos Brasília, grandes portos, barragens e aeroportos, por que não podemos construir algo como 2.500 vilarejos, em 4 (até 8) anos, para receber um número de até 25 milhões de habitantes...?? Quantos milhões existem em subúrbios metropolitanos sem “qualidade de vida” [50 milhões, ou mais?] ... A mobilização de milhares de tratores, engenheiros, operários e funcionários é a ação proporcional ao dramas de sobrevivência, desemprego e violência que se permitiu surgirem em 50 anos de “capitalismo-selvagem-neo-liberal”, etc.

Nosso primeiro exemplo brasiliano histórico de planejamento estatal: Temos aqui um Ministério da Habitação, que é capaz de criar cooperativas locais agrícolas, e de oficinas e pequenas indústrias. Com o tempo, estas cooperativas e fábricas ganham autonomia comercial, vendendo suas manufaturas e excedentes agrícolas no mercado regional. O Ministério da Habitação tem engenheiros, arquitetos, professores suficientes para criar as escolas, praças com coretos e música. A Guarda Civil é contratada entre os assistencialistas, não como guarda policial independente.

A lenda de que a maioria dessas pessoas não quer deixar o consumo das grandes cidades [no Rio de Janeiro, não querem perder a vista das montanhas, etc] – é facilmente desfeita na medida em que, para cada colono, ou família, muitas e muitas oportunidades serão oferecidas de novas atividades produtivas, de arte e educação: e nos lugares em que se tem as melhores paisagens, com rios e colinas, lagoas e jardins. Perspectivas simbólicas e quasi-religiosas de “nova vida”, que podem ser construídas por aqueles assistentes e voluntários sociais, que se dedicam a propor as soluções a partir dos horizontes individuais reconhecidos.


[5] Educação: 4o Ano para Segundo Grau

A criação do 4º Ano para o Segundo Grau pode ser a solução da falta de formação humanista, nacionalista, histórica, cientificamente integrada, para todos aqueles que pretendem cursar as universidades e seguir as carreiras tradicionais. Jovens de 18 têm uma ano a mais para pensar em suas carreiras, conhecendo melhor as disciplinas. Por outro aspecto muito importante, o 3º e o 4º anos secundaristas poder ser profissionalizantes, ou semi-profissionalizantes.

Ao invés de irem para as Faculdades antes dos 20 anos, os jovens podem ter um início de carreira e auto-suficiência, sem necessariamente depender de suas famílias. Todos os cursos profissionalizantes podem ser de iniciação para futuras carreiras universitárias, engenharia, direito, medicina ou artes. Por exemplo, o sujeito se torna enfermeiro durante alguns anos, conhecendo os hospitais, antes de se tornar médico. Ou estuda história das técnicas e das ciências, antes de se tornar engenheiro.

Há uma grande demanda atual para que se ofereça cursos de formação universitária para todos os que saem do Segundo Grau (com apenas 3º ano), criando o gargalo dos “vestibulares”. Ao invés disso todos serão convidados a fazer universidades um dia, mas isso pode acontecer aos 30, 40, 50 anos de idade...

Com isso a demanda de vagas nos vestibulares pode ser estendida no tempo: um mecânico de oficina pode entrar num curso de Engenharia aos 30 anos; uma dona-de-casa pode fazer um curso de filosofia, com 40 anos; um engenheiro pode estudar história com 50 anos.

Não adianta se investir em mais universidades, quando os vestibulares se tornam um terror pedagógico para os estudantes (quem não passa no vestibular, faz o que?) E as Universidades se tornam centros de especialização, mas as disciplinas humanistas, e uma visão geral das disciplinas, fica perdida.

Como prioridade, o Estado Nacional deverá investir maciçamente nas Escolas de Segundo Grau com 4º ano, profissionalizantes, ou que podem preparar os estudantes para carreiras profissionais de modo sensato, sem que eles adotem carreiras profissionais de responsabilidade antes de estarem preparados.

Muitas Universidades podem ser particulares, desde que, em cada capital, exista pelo menos uma grande Universidade Federal, a qual dá os critérios para a definição dos Institutos e dos Cursos para a Universidades particulares. Havendo supervisão das Universidades Federais, não há mal em que as Universidades particulares se tornem centros de especialização.


[6] Desfazendo o Mito Neo-Liberal

O Estado Nacional pode fomentar empresas privadas, ou pode restringir e cobrar impostos de outras também privadas – para poder garantir o “livre-comércio”, “competiçao por eficiência”, e bons serviços – contra os cartéis, monopólios, e oligopólios internacionais.

Não é necessário o planejamento estatal para substituir pequenas empresas e negócios, somente para as produções de grande porte.

Faz parte do planejamento socialista da economia fomentar pequenas empresas, e a “competição livre”, e eficiente, em escalas locais.










[7] Produção de Alimentos

Em função dos itens [4] e 6], a produção de alimentos deve ser regionalizada e diversificada. Nunca deverá haver monoculturas e agronegócios em larga escala. Nunca o transporte por longas distâncias. Os alimentos não devem ser estocados por longo tempo, de modo a perder sua vitalidade natural.

São as monoculturas intensivas que trazem as pragas. Agriculturas jamais devem ser feitas com fertilizantes artificiais ou tóxicos. [*] Existe um sem-número de técnicas de adubação com resíduos e sub-produtos naturais.

É assim que um Ministério da Agricultura de Largo Espectro pode fazer parte dos projetos regionalizados do item [4].

[*] Diferente disso, quando um produto químico é usado para corrigir a condição mineral da terra.


[8] Remédios e Farmacologia

Existem possibilidades infinitas de se fazer remédios diretamente a partir de plantas. A quase totalidade dos produtos farmacológicos mereceria revisão – mas quem o faria?

Além dos preços altos, há uma quantidade incalculável de farmacológicos que fazem mal à saúde, trazem mais lesões do que benefícios, deprimem e enfraquecem a proteção ou imunidades naturais dos pacientes.

Os psiquiatras estão receitando toneladas de psicotrópicos aos cidadãos, que estão cada vez mais erráticos. Os psiquiatras estão recebendo prêmios e viagens por quantidade de receitas. Há uma lista de mais de 90 tipos de Rivotril.... E as farmácias vendem sem receita mesmo. Incluindo ainda as anfetaminas utilizadas pelos choferes de caminhão, causando acidentes hediondos nas estradas.

Portanto, além de um Ministro da Saúde com “Mão-de-Ferro contra as Corporações das Drogas”, nós necessitamos de um Ministro com Ciência Médica, que seja capaz de realizar novo consenso científico sobre várias questões do corpo físico dos habitantes do planeta Terra, que não seja nos termos dos velhos e surrados paradigmas biológicos para a vida, e químico-biológicos nos remédios.


[9] Emissões de Microondas

As emissões de microondas fazem mal aos cérebros dos animais e humanos, deprimem o ânimo, e enfraquecem os nervos (até de abelhas!).

O uso de aparelhos portáteis “smart” (só para os “espertos”) de modo sistemático, repetitivo, inútil e compulsivo, com as descargas de microondas vindas das torres, próximas aos olhos, neurônios (e a radiação das baterias) – pode levar a humanidade à completa loucura, junto com item [8]: A Humanidade se tornaria escrava de máquinas, e de homens-máquina robotizados [como alguns que já têm ocupado cargos de presidente e ministro, etc] ...

Este é um problema governamental, onde somente o Estado poderia fomentar a produção de aparelhos de comunicação que não sejam deletérios, e coibir as indústrias “5-G” do bilionário homem-robô Elônmuski.

É claro que em civilizações avançadas, tal como nos filmes futuristas, todos os cidadãos têm uma telinha de tamanho razoável para conversar com seus amigos, sobre uma escrivaninha... para se sentar diante da tela e falar em momentos escolhidos: muito diferente de se ter um aparelho “esperto” dentro da bolsa (sua mente alojada em 5 x 11 cm, seu pescoço submisso para a coleira eletrônica), atendendo a todo instante chamadas de origens muito diversas... desmontando a continuidade psicológica do sujeito.


[10] A Rede WWW

Se é verdade que a Internet amplia vários graus de acesso individual a informações que de outra forma não estariam disponíveis – é também verdade que a Internet e todo o mundo “digital” permite a espionagem sistemática, e coleta de relatórios feitos por máquinas “inteligentes”, de todos os usuários.

Seria necessária uma Secretaria de Inteligência que centralizasse todas as atividades de proteção civil digital e contra-espionagem. Da mesma forma, seria necessário algum tipo de supervisão dos disparos em massa nos “váti-zápis” para a indução de estados de demência e fanatismo nos pobres cidadãos inocentes e/ou ignorantes.












[11] Amazônia e Proteção Ambiental [*]

O Presidente assume o Posto, e reconhece publicamente que as demandas de “progresso econômico” versus “proteção ambiental” são contraditórias: impraticáveis, demagógicas, esquizofrênicas, impossíveis e retóricas.

Ninguem sabe exatamente onde estaria o início do processo de redução do excesso poluente planetário industrial & petrolífero & desmatamento, assim como o encerramento da fase “crescimento a qualquer preço”, ou mesmo “retomada do desenvolvimento econômico”, subir as taxas de PIB, etc.

Quem poderá ordenar esse gigantesco impasse – Manter o Modo de Produção Corporativo, Rentista e Parasitário até o Suicídio Global, ou estabelecer novo Modo de Produção?

Como Presidentes da República poderiam participar desse processo??

* [11a] De modo semelhante às Questões Ambientais, há uma quantidade de questões que dependem de juízos éticos e científicos, para as quais não há o mínimo consenso entre os Experts, em todas as áreas...
1) Em relação à Antártica, quais são os Direitos de Ocupação, por parte dos diversos países?
2) O mesmo em relação à Atmosfera, lançamento de satélites.
3) Sobre o significado das Relíquias de outras Civilizações avançadas neste Planeta.
4) Sobre a Pluralidade dos Mundos Habitados.
5) Sobre a Física Não-Entrópica de Tesla, com possibilidade de fontes incessantes de energia sempre renovável vindas do Universo. Física que teve vários depoentes e pesquisadores silenciados, ou desfalecidos, nas últimas décadas.
6) Sobre se a radioatividade dos reatores nucleares faz mesmo mal à vitalidade e ao meio-ambiente – ou não.
7) Juízos de Engenharia: Quais as reais amperagens que poderiamos obter com as fontes eólicas em larga escala? Com as baterias solares?