Wednesday, August 8, 2007

07-Feudal Imperial Financeiro

Estudos sobre a Forma Imperial
Do Capitalismo Financeiro no séc. XX























O livreto distribuido em 2012 com o título de AS TRÊS ESTRUTURAS - Estudos para uma Virtual Politik - tem por finalidade ser um manual de análise política para agremiações e partidos. A conclusão da análise é que o Capitalismo Financeiro se tornou uma estrutura social que conseguiu obter hegemonia sobre as ordens das nações, dos Estados, da vida militar, da produção burguesa, da vida civil, do trabalho organizado, e assim por diante. Como consequência, somente uma Frente Política que seja capaz de conjugar todas as lutas sociais tem chance diante do Feudalismo Financeiro -- para o estabelecimento de um Estado Socialista, que possa controlar as emissões de papéis, moeda, e valores digitais indiscriminados dos banqueiros internacionais "Londrinos".

Alguns exemplares da 1a. edição [108 páginas] ainda estão disponíveis para aqueles interessados em estudos e reuniões de Formação Política.

A 2a. edição revista [116 pags.] já está disponível, aguardando uma possibilidade editorial. Com um novo sub-título de Estudos sobre a Forma Imperial do Capitalismo Financeiro, ela traz nova apresentação, e o adendo de Eustace Mullins sobre Adolph Hitler [veja aqui na página 17-Xadrez-do-Cabal].

Nas páginas 01-Dinastia Bush e 02-Money Control temos alguns recortes do livreto.


Resumo

1) O Poder Militar: Finitudes implicadas na guerra, na exclusão, na inclusão, e no comando; a origem das nações; relações entre clãs e tribos. Nação, nacionalismo; imperialidade, imperialismo. A primeira estrutura como o inconsciente político: fazer morrer e fazer nascer; genética guerreira e genética amorosa.

2) A Formação do Estado: o Estado de uma Nação como estrutura social ao longo do tempo.

3) A Finitude Econômica: A política como função das formas sociais de produção; significado da interpretação marxista até nossos dias.

4) O Cenário Empírico descreve a formação de uma classe financeira dentro do capitalismo, assumindo uma característica de classe feudal-despótica, e que ascende a partir da forma burguesa em função de sofisticados meios financeiros, técnicos, de inteligência, militares, etc.

 

Prezado Leitor: Nestas semanas finais de 2024 em que a República Brasileira está sendo esperançosamente restaurada... Depois de vilipendiada por 8 anos pelas gangues de Moro, Temer & Bozo... Estamos transferindo para este Blogue Washington 11 textos e/ou artigos jornalísticos petropolitanos, escritos entre 2001 e 2008, que estavam alojados em - [virtualpolitik.bravehost.com]
Estes artigos petropolitanos reaparecem agora a partir da Página-53#
Alguns dos originais ianques que contavam a tenebrosa saga do "Nine-Eleven" -- artigos de Von Buelow, Grand-Pre, Joe Vialls, foram desalojados, mas estão resumidos nos artigos da Página-01.
A partir da página 41-Setores Imperialistas, o blogue trás matérias brasileiras, com a sinistra surpresa patriótica da operação de espionagem secreta com codinome "Lava-Jato" .
O sítio no endereço Bravehost, que incluía ainda Significado da Política Virtual, foi desativado.

 

O Significado da Política Virtual

O termo VIRTUAL POLITIK tem uma significação original bem diferente daquela que foi adotada a partir dos anos 80. No período do Chanceler Kissinger (que havia iniciado carreira como secretário particular de N. Rockefeller, e era a figura decisiva no gov. Nixon), a mídia anunciava a nova Real Politik do Chanceler, o que seria o caráter franco e rudimentar, com fotografias sorridentes, do novo pragmatismo na relação Ocidente vs. Russia e China.

Talvez tenha sido na Alemanha que a expressão Virtual Politk tenha surgido, para designar o oposto disso: a visão universalista e utópica; o humanismo das esperanças e projetos de civilização; o planejamento da produção e fim da guerra econômica.

Nos anos 90, a idéia da Política Virtual ficou retida no sentido de uma “filosofia do Ser” e da resposta artística, individual, comportamental, por diferença a uma filosofia da práxis e da história. Os sentidos dos projetos históricos, de significação antropológica, ou universal, foram substituídos por uma filosofia de “imanência”, de puro movimento e flutuação, segundo uma ética de criação repetida de “estados de presente ideal” (inspirada na filosofia spinozista).

Foi nesse contexto que o “virtualismo” passou a significar a virtude do indivíduo físico isolado, porém navegando na internet, vivendo o mundo à sua maneira e escolha, sem que seja necessário mais sair de seu reduto...

E foi num seminário com o título de Virtual Politik, porém com esta significação romântica e spinozista, que esta temática foi pela primeira vez apresentada... Entretanto, a reação selvagem e histérica de um público que se queria “romântico” e “libertário”, diante do problema das políticas secretas imperialistas... nos fez pensar que tudo estava perdido, quando afinal o puro instinto de fuga anti-realista passava a ser dado como virtuosismo. [**]


É necessário, portanto, se reassumir este termo da Virtualidade, para designar efetivamente aquilo que é universal, que é totalizante, que é abrangente e opera por sínteses... Todos os sonhos, todas as hipóteses, e todas experiências e projetos: a Virtualidade designa um Super-Real, uma super-faturação das realidades: efetivadas; das prováveis e possíveis; e ainda das imaginárias...

Finalmente, é nossa intenção explícita que este termo possa ocupar sua significação ali onde já alguns autores identificaram uma Super-Dialética, ou mesmo Hiper-Dialética [*], para designar o ofício filosófico de Marx e Engels concebido numa forma acelerada, de múltiplos fatores, de modo que efetuações cada vez mais complexas de oposições e sínteses se operam.

A concepção desta nova virtualidade política como “super-dialética” resume a síntese do marxismo do séc XIX, feita por muitos autores, com o marxismo estruturalista do séc. XX, no qual as estruturas sociais aparecem como conjuntos totalizadores.

Na história, as estruturas antropológicas seriam o equivalente a conjuntos totalizadores, funcionando como “matrizes algébricas”: matrizes que descrevem o surgimento do mitológico, das significações e dos valores; das condições de ação política, cívica, social, jurídica, e assim por diante.

C. M. Barroso

[*] Conforme a tese do prof. Sampaio, do IFCS-UFRJ, apresentada no Seminário de Marxismo, no C. de Cultura, em novembro de 2001.

[**] O Seminário com o sugestivo título de "virtual politik" foi no planetário da gávea em 1996. A rigor, não se poderia saber mesmo, e creio que ninguém desejaria saber, qual a verdadeira origem do termo... O bom humor da crítica culturalista marxista alemã nos permite "roubar de volta" o termo das mãos dos românticos pós-existencialistas franceses...
No Seminário de 1996, o jovem doutorando hipster cabeludo da mesa de apresentação simplesmente me roubou o microfone das mãos logo que comecei a tentar explicar a importância de se compreender o sistema internacional secreto, como tendo uma política muito superior à do Estado norte-americano e seus interesses, e ainda como a política internacional imperialista dos banqueiros é muito superior a "interesses econômicos"... Foram os liberais norte-americanos que denunciaram o "kabal" internacional dos banqueiros, como havendo invadido o Estado ianque (através da CIA, do Pentágono, etc), da mesma forma como todos os outros países do mundo ocidental.
Com o advento do golpismo Bush em 2001, fazendo a síntese suprema da máquina despótica financeira com as máquinas do pentágono-cia, a advertência se mostrou mais do que necessária em 1996: o sociólogo doutorâncio libertário, com pouca higiene e cortesia, me acusou de estar com um mau-édipo, e a platéia começou a uivar pateticamente...

Esta era a segunda vez em que o Representante-da-Mesa do Projeto Libertário me roubava o microfone logo no início da palestra. No seminário de 1994 no Parque Lage, o doutor Cosmólogo da Cabeleira de Berenice me arrancava o aparelho das mãos...

sanpedritoenlasierra/a-historia-das-cronicas


A Necessária Oposição
Diante do Fascismo Generalizado

Ciro Moroni Barroso*
Publicado na revista UERJ
www.polemica.uerj.br
Dezembro 2003

* Jornalista, autor de cerca 400 artigos de opinião na imprensa em Petrópolis, RJ

Enquanto Gore Vidal e praticamente todas as vozes de esquerda no Brasil e países latinos europeus continuam a atacar o avanço imperial do governo Bush-Cheney em termos tradicionalmente leninistas e hegelianos, isto é, de que é “tentativa de garantir as reservas de petróleo de suas próprias corporações”, mas que, apesar disso, “o consumidor norte-americano poderá se beneficiar de preços melhores para seu combustível”; em termos de que “esta é a aventura final da expansão capitalista”, ou de que “esta é a resposta desesperada do capitalismo internacional diante do crescimento das forças democráticas” – no mundo anglo-saxão, e nos Estados Unidos, a oposição ao fascismo generalizado fraudulentamente instaurado na Casa Branca parece ser mais penetrante, denunciando um golpismo que, em última instância, haveria de destruir as fundações da pátria norte-americana e da própria economia de mercado.

Se é verdade serem necessárias e sinceras as críticas das esquerdas hispânicas (esquerdas que, acredito, devem continuar a ser definidas como “a crítica do capitalismo”), é, apesar de tudo, irônico que a vanguarda da luta anti-imperialista esteja neste momento sendo protagonizada por cidadãos que se baseiam em valores liberais e protestantes, e que fazem a defesa dos direitos civis e constitucionais em termos desses valores, e não necessariamente nos termos da crítica ao capitalismo. Neste sentido estes cidadãos estão percebendo que as sociedades de seus países (EUA, Inglaterra, Alemanha) estão sendo ameaçadas de desconstrução na mesma medida em que estão as sociedades no Terceiro Mundo, países árabes, Vietnã ou América Hispânica...

O fato é que, se é pouco numerosa a oposição ativa ao fascismo governamental nos EUA (talvez 10% da sociedade), diante de uma maioria facilmente manipulada pelos meios de comunicação “amestrados”, esta oposição é surpreendentemente virulenta, sagaz e eficiente, nos níveis em que se apresenta. Principalmente no que diz respeito ao jornalismo “investigativo”, independente e auto-sustentado.

O radialista Jeff Rense é um exemplo notável. Seu site na web, www.rense.com, com mais de 7 milhões de consultas mensais, é uma expansão de suas atividades de radialista de oposição. Mais de 300 páginas de documentos são diariamente atualizados, provenientes do noticiário político mundial, dos sites de oposição nos EUA, de e-mails de cidadãos críticos e analistas, e ainda incluindo notícias cotidianas sobre temas gerais, saúde, consumo, acidentes, clima, venda de livros, etc. Através do Rense ficamos sabendo, nos dias que seguiram aos atentados de 11 Set/2001, que incontáveis detalhes oficiais estavam mal contados, e que toda a cena sobre os “sequestradores árabes” era inconsistente, à maneira da montagem feita com o Lee Oswald de Nov/1963. Num canto do site (signo 911), várias entradas dão para as dezenas de comentários sobre o onze-de-setembro: ver entrevista do ex-ministro Von Buelow, ver carta-aberta da agente do FBI Coleen Rowley, etc. Através do Rense, vemos os incômodos detalhes sobre a queda do avião do Senador Paul Wellstone e família, às vésperas da eleição de Nov/2002, sendo Wellstone líder da oposição democrata, prestes a garantir mais uma cadeira, e com isso a maioria, para seu partido no Senado, notícia que ocupou dois minutos em nosso noticiário e sumiu.

No Rense recebeu destaque o artigo do ex-ministro Michael Meacher publicado no Guardian londrino de 06 Set/2003. Meacher, Membro do Parlamento (Labour) e Ministro do Meio Ambiente por seis anos, renunciara em Junho, na esteira do escândalo Kelly. Ele disse que o Vice Richard Cheney (Halliburton, Carlyle, ex-Sec.Defesa) e membros do governo estão diretamente implicados nos atentados de 11 Set. Não sei se esse artigo foi mencionado na imprensa brasileira desde então. Na Inglaterra, além de The Guardian, The Independent e The Observer mantêm uma linha de oposição e independência diante da maré de pseudo-conservadorismo (e pseudo-labourismo de Blair). Nos EUA apenas o New York Times, atualmente, é tido como jornalismo independente, sendo todos os outros grandes jornais e cadeias apontados como parte dos monopólios controladores da mídia.

mídia independente:
www.globalresearch.ca
www.gregpalast.com
www.madcowprod.com
www.rumormillnews.com

Apesar disso, a edição “personalidade do ano” do natal de 2002 da revista Time, de propriedade de Henry Luce (tradicional aliado dos Rockeffeler e do Council on Foreign Relations, vide), trazia a nossa agente Coleen Rowley do FBI que denunciara alta corrupção na cúpula do FBI (Diretor Robert Mueller) nas investigações sobre os atentados. Há fortes indicações, no momento, de um split nas elites internacionalistas opondo, de um lado, gente que ainda acredita no “capitalismo”, e do outro lado a seita dos Bush-Cheney e dos banqueiros londrinos do séc. dezenove, que acreditam numa ordem internacional monárquica fascista, baseada em sociedades secretas (Skull&Bones, sociedade da Universidade Yale, vide).

Michael Ruppert e Sherman Skolnick, como velhos e renitentes jornalistas independentes críticos da Nova Ordem Mundial de George Bush Sr., da CIA, do tráfico de cocaína da CIA, da alta corrupção no judiciário dos EUA, e do golpismo generalizado, dispensariam maiores apresentações aqui.

A lição é: trata-se de um imperialismo no interior de uma desesperada expansão das fronteiras econônicas do capitalismo, sim; porém este “imperialismo” é de uma elite internacional altamente concentracionária e golpista, que destrói o mercado capitalista, em função de um modo de produção de hegemonia financeira que tem muito mais a ver com o feudalismo monárquico absolutista do que com alguma espécie de “economia de mercado” ou de interesses de expansão econômica de corporações. Esse “imperialismo” utiliza-se fraudulentamente de um discurso patriótico, conservador, de nacionalismo econômico, para manter os EUA em guerra – ou seja, para eles é até bom que sejam vistos assim... Enquanto isso, o resultado dessa política golpista, caso fosse permitido seu sucesso, nos levaria a uma espécie de IV Reich: ditadura interna nos EUA, fim das garantias constitucionais, desvalorização econômica-financeira do país, controle da sociedade por meio da mídia e de sofisticados meios eletrônicos; e monarquia absolutista a nível internacional, de cunho financeiro – o capitalismo, fruto da revolução burguesa, reduzido a um aparelho da política imperial.

Tuesday, August 7, 2007

02-Money Control

Virtual Politik – As Três Estruturas – Cenário Empírico




























Wer Regiert die Welt

Des Griffin, Lebenskunde Verlag,
Düsseldorf, 1996
Descent into Slavery
Emissary Publications, CA, 1976, 1981
[Trad. C.M.B.]


Mayer Amschel Bauer nasceu em 1743 em Frankfurt am Main. Ele era filho de Moses Amschel Bauer, um cambista e ourives itinerante que, cansado de suas andanças na Europa Oriental, decidiu-se fixar na cidade na qual viria a nascer seu primeiro filho. [Moses] abriu uma casa comercial ou uma casa bancária na Rua dos Judeus. Acima da porta de entrada para sua loja ele afixou um grande escudo vermelho [ein Rotes Schild].
Desde os primeiros anos de infância demonstrou Mayer Amschel Bauer possuir imensas habilidades intelectuais, e seu pai passava grande parte de seu tempo dedicado a que o jovem tudo conhecesse acerca do empréstimo financeiro, tal como ele próprio aprendera de acordo com os ensinamentos por ele obtidos em diversas fontes. O pai Bauer desde cedo desejara educar seu filho para que fosse rabino, porém sua morte prematura deu um fim a estes projetos.
Poucos anos após a morte de seu pai, empregou-se Mayer Amschel Bauer como ajudante na casa bancária dos Oppenheimer em Hanover. Seu destacado talento se tornou rapidamente reconhecido e sua ascensão dentro da Firma foi em breve admitida: ele se tornou um sócio menor.
Logo a seguir retornou ele a Frankfurt, onde era um dos herdeiros da casa de negócios de seu pai. Ainda o grande escudo vermelho estava no alto afixado. Havendo reconhecido o verdadeiro significado do escudo vermelho (seu pai o havia tomado como brasão em função de que o soerguimento da bandeira vermelha era o sinal de vitória dos judeus de mentalidade revolucionária da Europa Oriental), modificou Mayer Amschel Bauer seu nome para Rothschild: dessa forma foi fundada a Casa Rothschild. [pag. 73]

Obs – Não de acordo com a biografia do clã Rothschild, de Frederic Morton. Segundo este biógrafo (adotado pelos Rothschilds), Mayer nascera nesta casa, mas quando retornou a Frankfurt em 1764, sua família morava na casa que tinha um escudo com o desenho de uma caçarola. Em Frankfurt, onde os judeus tinham pouca liberdade, as famílias do Bairro Judeu eram identificadas menos por seus sobrenomes, e mais pelo escudo que cada família tinha sobre a entrada de sua casa. Em 1785, depois de juntar sua primeira pequena fortuna com os negócios, favores e ordens de pagamento londrinas obtidos com o Príncipe Wilhelm, a família de Mayer Amschel foi morar na casa do Escudo Verde. Mayer, mesmo assim. ficou conhecido como – ou adotou o nome de – Escudo Vermelho – Rotes Schild.


Os escritos históricos fazem notar que Wilhelm de Hannau, "cujo Brasão de Armas é célebre na Alemanha desde o tempo medieval", fazia o comércio de mercadorias humanas. Em troca de moeda alugava o Príncipe suas tropas, a qualquer governante que se apresentasse – enquanto se espremia em meio às repetidas mudanças das casas reais européias. Seu melhor cliente era o governante inglês o qual, entre outras coisas, precisou das tropas para conter os colonos americanos.
Wilhelm foi muito bem sucedido com seu negócio de "arrendamento de tropas". Ao morrer deixou a seus herdeiros a maior fortuna acumulada até então na Europa: 200.000.000 [equivalente] em dólares. O biógrafo de Rothschild Frederic Morton descreve Wilhelm como "o financista de sangue azul de maior sangue frio da Europa".
Rothschild se tornou um Agente deste contratador de "cabeças-de-gado humanas". Ele deve ter sido muito aplicado a sua nova missão pois, quando Wilhelm se viu obrigado a fugir para a Dinamarca, deixou ele 600.000 libras (valendo 3.000.000 em dólares) com Rothschild, para que os guardasse até seu possível regresso.
Conforme relatado pelo ex-comandante Willian Guy Carr, oficial de inteligência da Marinha Real Canadense, que dispunha de excelente acesso a agências de inteligência em todas as partes do mundo, foi o fundador da Casa Rothschild o idealizador do Plano para a fundação dos Illuminati, havendo requisitado a Adam Weishaupt o auxílio para sua formulação e desenvolvimento. [pag. 75]



Secret Societies and Their Power in the 20th Century –

A Guide Through the Entanglement of Lodges with
High Finance and Politics, Trilateral Commission, Bilderbergers, C.F.R., U.N.

Jan Van Helsing
[Trad. C.M.B.]


A Família Rothschild – "Dêem-me o controle sobre a moeda de uma nação, e eu não preciso me preocupar com quem faz suas leis!"
(Mayer Amschel Rothschild, 1743-1812)
O centro secreto da atividade bancária internacional, a Casa Rothschild, está cercada de mistério.
Mayer Amschel Bauer, um Judeu Khazar, ou Judeu não-Hebreu, nasceu em Frankfurt, Alemanha em 1743.

Obs- Citando o trabalho de Arthur Koestler, The Thirteenth Tribe (1976), Helsing faz notar que quase todos os judeus da Europa Oriental são descendentes do reino dos caucasianos Khazares que, no século oitavo, optaram por se converter à religião judaica, para manter independência em relação aos reinos cristãos, europeus e bizantino, e ao Califato muçulmano, que os circundavam.


A ascensão [de Rothschild] à fama se acelerou quando ele foi favorecido pelo Príncipe Wilhelm IX, da Hessia-Hanau em cuja companhia ele tomou parte dos encontros da Maçonaria na Alemanha. O Príncipe Wilhelm, um amigo da Casa de Hanover, obteve largas somas de dinheiro com os exércitos mercenários da Hessia que ele havia emprestado ao Rei inglês de Hanover. Estas foram as mesmas tropas que depois lutaram contra o exército de George Washington em Valley Forge. Rothschild se tornou o banqueiro pessoal de Wilhelm. [The Rothschild Money Trust, George Armstrong]
Quando Wilhelm teve que fugir para a Dinamarca devido aos descontentamentos políticos, ele deixou o pagamento para os mercenários – 600.000 libras – no Banco de Rothschild, para que ficassem seguros. Nathan Rothschild (o filho herdeiro de Mayer Amschel) levou esta quantia consigo para Londres com a finalidade de estabelecer um outro banco ali. O ouro que foi usado como lastro veio da East India Company. Nathan obteve lucros quádruplos ao emprestar notas ao Duke de Wellington, que assim financiou suas operações militares. Os lucros aumentaram ainda mais pela venda posterior ilegal do ouro que deveria servir como lastro.
Este foi o começo da gigantesca fortuna da família Rothschild. Com isso eles deram início a operações bancárias internacionais, fazendo com que cada filho abrisse um banco em um país diferente, Amschel em Berlim, Salomon em Viena, Jakob em Paris, e Kalman em Nápoles. Salomon era membro da Franco -Maçonaria.
Mayer Amschel Rothschild deixou um testamento indicando de que maneira a fortuna da família deveria ser manejada no futuro. Os homens deveriam lidar com os investimentos e o mais velho deveria ter o voto decisivo nas diferenças e decisões importantes. Todas as contas deveriam ser mantidas em absoluto segredo, especialmente de cada governo. [Descent into Slavery, Des Griffin]
Alega-se que em 1773 [??] Mayer Amschel Rothschild promoveu um encontro secreto na casa da Rua dos Judeus em Frankfurt com doze esteios financeiros judeus ricos e influentes (os Patriarcas de Zion) para forjar um plano acerca de como controlar a fortuna completa do mundo.

Obs– Nos anos 1770 Mayer Amschel era ainda muito pobre para poder bancar qualquer uma das iniciativas aqui apresentadas. Somente ao final dos anos 80 Mayer inicia-se como banqueiro com as somas que lhe foram confiadas pelo Príncipe Wilhelm. Até então, vive como comerciante de algodão, tabaco e vinho, vendedor de moedas e antiguidades, e cambista na casa do Escudo Verde. Segundo Frederic Morton, nesta casa ele reunia aos sábados rabinos judeus para longas conversas ao vinho, nas quais certamente se discutia o Talmud, leitura favorita de Mayer Amschel. Se as evidências de Dorsey e Carr forem confirmadas, elas certamente dizem respeito ao período a partir de 1785. Nesta época a ordem de Weishaupt, fundada em 1776 (conforme adiante), passa a ser perseguida pelo Príncipe da Baviera.


De acordo com Herbert G. Dorsey eles conversaram acerca do fato de que o Banco da Inglaterra permitia já se fazer um controle substancial da fortuna inglesa possível, mas que um controle completo era necessário como fundamento para o controle da fortuna do mundo. [The Secret History of the New World Order, The Secret Information Network]
A evidência apresentada por Dorsey e William Guy Carr [Pawns in the Game, Emissary Publications, Clackamas, Oregon] demonstra ser este plano que posteriormente se tornou conhecido como Os Protocolos dos Patriarcas de Zion. A origem dos protocolos na verdade está situada no passado há muitos séculos, mas eles aparentemente foram reescritos por Rothschild, ganhando assim sua importância. [pags. 39/40]


Os Illuminati da Bavária de Adam Weishaupt – Adam Weishaupt recebeu sua educação num monastério Jesuíta e ao fim se tornou professor do Cânon. Ao longo dos anos ele teve problemas com a orientação católica e se tornou estudante particular do filósofo judeu Mendelssohn que o converteu ao Gnosticismo.
Em [1776] [?] Weishaupt foi aparentemente contatado pelo grupo de financistas em recente colegiado (sob a liderança Rothschild) para que organizasse em nome deles a Ordem Secreta dos Illuminati da Bavária, em Ingolstadt. [The Secret History of the New World Order]
Os Illuminati da Bavária eram organizados como círculos dentro de círculos. Quando os iniciantes eram capazes de provar sua capacidade em guardar segredos, eles eram aceitos num círculo mais interno. Apenas aqueles do círculo mais interno sabiam acerca das verdadeiras intenções dos Illuminati da Bavária. Aos membros dos graus inferiores se dizia que não havia graus superiores, e a identidade dos Grandes Mestres não era revelada, assim como [no culto da] Estrita Obediência. Os Illuminati da Bavária eram subdivididos em 13 graus correspondendo aos trezes degraus da pirâmide Illuminati na nota de 1 dólar.
O sistema copiava a forma de espionagem e informações dos Jesuítas para testar membros que houvessem alcançado o título de "Patriarca", em suas possíveis fraquezas. Essa política permitia que a Ordem colocasse os Patriarcas naquelas posições onde seus talentos podessem ser melhor usados. A denúncia era também uma de suas táticas, para assegurar que nenhum Patriarca viesse a se colocar contra a Ordem.
Weishaupt conseguiu conquistar as melhores e mais destacadas figuras na alta finança, na indústria, na educação e na literatura para os Illuminati da Bavária. Ele usava suborno por meio de dinheiro e sexo para ganhar controle sobre aqueles que estivessem já em posições muito elevadas.
Uma vez que isso houvesse sido alcançado, Weishaupt usava extorsão para assegurar que ele mantivesse controle sobre aquelas desafortunadas personalidades proeminentes. Os Illuminati da Bavária começaram então a ter seus adeptos (graus elevados) no aconselhamento de pessoas de governo, é claro, por trás do cenário. Essas pessoas qualificadas sabiam como aconselhar os políticos de tal maneira a que eles adotassem uma forma de política que fosse benéfica aos Illuminati da Bavária. Mas isso era orquestrado de modo tão astuto que as pessoas aconselhadas pensavam que elas mesmas haviam tido aquelas idéias.
A razão apresentada para a existência dos Illuminati da Bavária era a erradicação das horrorosas circunstâncias na sociedade para que o ser humano fosse conduzido de volta a seu estado natural e feliz. Uma vez que isso significava derrubar tanto a Monarquia quanto a Igreja, eles haviam criado para si poderosos adversários. E mais uma vez ficou claro que o segredo era a mais poderosa instituição do poder.
Um documento que se tornou conhecido como O Novo Testamento de Satan mostra qual deveria ser a ideologia dos Illuminati. O documento havia sido guardado de modo muito restrito pelos Illuminati da Bavaria, e eu faço uso dele aqui porque muitas pessoas ainda duvidam que os Protocolos dos Patriarcas de Zion sejam genuínos. Talvez nossos leitores possam achar mais fácil aceitar este plano e o princípio de ação se a palavra "judeu" não aparecesse. O documento ficou somente conhecido quando em 1785 um emisário de correio dos Illuminati da Bavária em viagem de Frankfurt a Paris foi atingido por um raio (de tempestade), e as informações sobre uma conspiração de alcance mundial que ele trazia foram apreendidas e reveladas ao público.

No documento estava escrito:

[Obs. – Texto informe, aparentemente ata de um discurso, retraduzido]
"O primeiro segredo para se conduzir as pessoas é o controle da opinião pública por meio da implantação da discórdia, da dúvida e de pontos de vista contraditórios até que as pessoas não consigam mais encontrar o caminho nessa confusão e fiquem convencidas de que é melhor não ter uma opinião sobre as leis nacionais. Paixões precisam ser insufladas nas pessoas, e escritos hipócritas, sujos e asquerosos devem ser produzidos. É ainda a tarefa da imprensa demonstrar a inabilidade dos não-iniciados em todas as questões de estado e da vida religiosa.
"O segundo segredo é levar as fraquezas das pessoas, todos os maus hábitos, paixões e erros aos extremos, até que eles não consigam mais se entender um ao outro. O poder da personalidade deve ser combatido, uma vez que não há nada de mais perigoso. Caso seja possuidora de forças criativas espirituais, ela será capaz de se impor a milhões de pessoas.
"Todas as pessoas deverão ser submetidas ao cansaço das invejas, ódios, disputas e guerras, da carência de recursos, da fome, das epidemias que serão espalhadas, até que eles não vejam outra solução senão a de se submeter completamente às regras dos Illuminati.
"Se um estado se encontra exausto devido a mudanças radicais internas, ou se devido à guerra civil tenha caído sob o controle de inimigos externos, então ele está definitivamente condenado e sob o nosso poder.
"As pessoas se acostumarão a aceitar as ilusões por sua aparência externa, a ficarem contentes com superficialidades, a buscar sempre só o prazer, a se tornarem exaustas em sua eterna obsessão com as notícias novas e a, finalmente, seguir os Illuminati os quais receberão títulos por fazerem bons pagamentos às massas em troca de sua obediência e as atenção.
"Através da desmoralização da sociedade perderão as pessoas a fé em Deus.
"Pelo trabalho específico com a palavra falada e escrita as massas serão conduzidas de acordo com os desejos dos Illuminati.
"Com instruções visuais o povo deverá ser impedido de pensar por si mesmo e acostumado a usar quaisquer poderes mentais existentes para os jogos de cena da retórica oca. Os pensamentos liberais dos partidos deverão ser açoitados até a morte pelos oradores Illuminati até que as pessoas se cansem e comecem a ter horror de porta-vozes de qualquer movimento. Por outro lado a ciência política dos Illuminati deverá ser constantemente inoculada nas pessoas de modo que elas não tenham tempo para pensar.
"As massas são cegas, irracionais e carecem de juízo, e portanto não merecem fazer parte nos negócios de estado, mas têm que ser governadas com severidade e força absoluta, tão justas quanto inexoráveis.
"O governo do mundo só pode ser conquistado de uma forma circular e indireta, por meio do desgaste proposital dos pilares das liberdades assumidas – da justiça, do sistema eleitoral, da imprensa, das liberdades individuais, e acima de tudo da educação e da cultura do povo – e com o mais estrito segredo em cada uma dessas atividades.
"Com o desgaste proposital dos pilares do poder de estado, os governos têm que ser atormentados até que estejam prontos a sacrificar todo seu poder em favor da paz.
"Na Europa as diferenças entre as pessoas e os povos devem ser incentivadas para criar brechas intransponíveis, de modo que nenhum estado cristão possa encontrar suporte – e assim cada um dos estados ficará temeroso em fazer uma aliança contra os Illuminati que seja desvantajosa.
"Em todos os continentes a discórdia, a inquietação e a hostilidade deverão ser plantadas para atemorizar os estados e quebrar toda a resistência.
"Os presidentes de estado deverão ser escolhidos dentre aqueles submissivamente devotados aos Illuminati, uma mancha escura em cujos passados os fará executores fiéis das diretivas illuminati. Assim os illuminati assumirão o poder de reinterpretar leis e modificar constituições.
"Ao se conceder ao Presidente o direito de proclamar um estado de guerrra as forças armadas como um todo estarão nas mãos dos Illuminati.
"Os governantes não-iniciados deverão ser distraídos de preocupações mais intensas com os negócios de estado por meio de solenidades de homenagens e missões de representação.
"Por meio da corruptibilidade dos mais altos servidores públicos os governos deverão ser postos em dívida com os Illuminati em função de empréstimos estrangeiros, de modo que os débitos de estado serão consideravelmente aumentados.
"Crises econômicas causadas pela retirada súbita de toda moeda disponível do mercado haverá de trazer a queda das economias monetárias daqueles não-iniciados.
"O poder financeiro deve adquirir controle exclusivo do comércio e dos negócios uma vez que devido a seu dinheiro os donos de indústria conseguem poder político. Em seguida aos Illuminati e aos milionários deles dependentes, a polícia e os militares, deverá existir apenas pessoas sem possessões.
"A introdução do direito geral e igual para votar deverá criar a prerrogativa da maioria. Ao se instilar a idéia da auto-determinação, o significado da família e de seus valores educacionais haverá de ser destruído. Com uma educação baseada sobre falsas premissas e ensinamentos mentecaptos a juventude deverá ser estultificada, seduzida e depravada.
"Elos com as lojas maçônicas existentes e a fundação de novas lojas para a obtenção do objetivo previsto por meio de organizações despistadoras. Ninguém os conhece ou a seus propósitos, e muito menos o rebanho dos não iluminados que foram estimulados a participar nas lojas maçônicas públicas para que tenham areia jogada em seus olhos.
"Todos estes meios haverão de forçar os povos do mundo a oferecer o governo do mundo aos Illuminati. O novo governo do mundo deve aparecer como patrocinador e benfeitor para aqueles que estarão se submetendo voluntariosamente. Se um Estado se opuser a isto, seus vizinhos devem ser estimulados a fazer guerra contra ele. Se os estados vizinhas se mostrarem desejosos de uma aliança, uma guerra mundial deverá ser desencadeada."

Obs- As primeiras denúncias sobre os Illuminati de Adam Weishaupt foram publicadas pelo prof. John Robinson em *1.797: PROOF of a CONSPIRACY against ALL RELIGIONS and GOVERNMENTS of EUROPE – CARRIED on the SECRET MEETINGS of FREE MASONS, ILLUMINATI, and READING SOCIETIES. Collected from Good Authorities by John Robinson, A.M., Professor of Natural Philosophy, and Secretary to the Royal Society of Edinburgh. Edinburgh & London. O prof. havia sido convidado por Weishaupt para uma das reuniões secretas. Wer Regiert die Welt?, Des Griffin, pags. 31,33]


Como se pode ver facilmente, o Novo Testamento de Satan contém quase que as mesmas idéias que os Protocolos dos Patriarcas de Zion, exceto em que os Judeus foram substituídos pelos Illuminati. Porém, como já vimos em nome de quem [??] Adam Weishaupt fundou os Illuminati da Bavária, nós podemos deduzir de onde o Novo Testamento de Satan veio. Os conspiradores haviam reconhecido a força e a influência das lojas maçônicas existentes e começaram aí – de acordo com o plano – a se infiltrar nelas e a assumir o controle (número 2 dos Protocolos). [pags. 109/12].

Obs- Essa ordem começou com os jesuítas, e provavelmente foi passada a Weishaupt, e somente depois a Mayer Amschel. Observe-se a grande avidez dos Jesuítas pelo ouro, * com o que se pode fundar casas bancárias, emitindo-se as notas iniciais de referência ao lastro. Em seguida estas notas dão fundamento para emissões de vários outros papéis em série, todos sob o mesmo lastro inicial, sem valor econômico, apenas valor de especulação, ou "mercado", financeiro.
[* Não aqueles que estavam nas Missões no Rio da Prata, mas aqueles que estavam no interior de Minas Gerais]

A Interpretação mais natural a esta altura seria a de uma sequência de acordos e acoplamentos dos projetos de elite secreta: o Vaticano, os "Iluminados" da Bavária (que incluiam judeus e arianistas, encabeçados por um ex-jesuíta), o Príncipe da Hessia, a Casa Rothschild, o colonialismo inglês, a Casa Windsor-Hannover, os banqueiros do colonialismo holandês (sec. 17), Wall Street, e assim por diante.
É difícil se atribuir um "Centro" para a elite secreta ocidental, uma vez que este "centro" deve ter-se movido em dois séculos ao longo de cada uma das possibilidades estruturais - de classe, de liderança, de controle dos Estados nacionais, controle dos sistemas militares e de inteligência, etc. Esse centro entretanto existe de fato, como um "governo invisível do tratado atlântico norte", apenas para se dar uma definição sociológica.
O Grupo Bilderberg, a Comissão dos 300, o C.F.R seriam instâncias governamentais de fachada, e instâncias de transição governamental para as classes médias burguesas nacionais.

Quanto à Maçonaria de George Washington, e a do séc. 18 francês, estas eram "lojas" [original "moradas"], como ordens secretas das classes burguesas, contra as monarquias e o Vaticano, portanto "perseguidas" nestes termos. Somente após Weishaupt, no séc 19, é que as "irmandades illuminati" conseguiram se apossar (apesar de repelidas nos EUA), do corpo, das palavras-de-ordem, dos ritos simbólicos, da Maçonaria. Portanto esta imagem da Maçonaria como braço Illuminati surge somente ao longo do séc. XIX.


Skull & Bones – Vamos examinar uma das mais poderosas organizações dos Illuminati nos E.U., a ordem Skull & Bones. Seus membros a chamam simplesmente "A Ordem". Ela tem sido conhecida por mais de 150 anos como a "322 Local" de uma sociedade secreta alemã. Outras a chamam "A Irmandade da Morte". A ordem secreta Skull & Bones foi estabelecida na Universidade de Yale em 1833 por William Huntington Russel e Alphonso Taft. Russel foi quem trouxe a ordem em 1832 de seus dias de estudante na Alemanha. Em 1856 a ordem foi incorporada ao Russel Trust.
Em 1862 William Russel se tornou um dos membros da Assembléia de Connecticut, e em 1864 se tornou General da Guarda Nacional. Alphonso Taft se tornou Secretário da Guerra em 1876, em seguida Procurador Geral da República em 1876, e em 1884 Embaixador dos EUA na Russia. Willian, filho de Alphonso, foi indicado Juiz Supremo e depois eleito Presidente dos EUA.
É uma velha tradição gravar nos túmulos dos Maçons com Grau de Mestre uma caveira com ossos cruzados [skull&bones] uma tradição que também se reporta aos tempos dos Cavaleiros Templários após 1127. Talvez o nome da ordem venha de uma dessas tradições.
Yale é a única universidade com sociedades que somente são abertas aos estudantes que estão nos últimos anos. As outras duas sociedades em Yale são a Scroll&Key, e a Wolf’s Head. Os candidatos são exclusivamente brancos, masculinos, protestantes e comumente de famílias muito ricas. Frequentemente os pais eram já anteriormente membros da mesma ordem. Durante o último ano de estudos eles são chamados de Cavaleiros e depois, pelo resto da vida, Patriarcas.
As reuniões dos Patriarcas ocorrem no Clube Deer Island em Nova Iorque. Esse clube foi fundado em 1907 pelo Patriarca George Douglas. O Clube Deer Island é exclusivamente dirigido pelos Patriarcas, assim como é o Russel Trust.
Os membros mais importantes do "Estamento Liberal da Costa Leste" surpreendentemente têm sido sempre membros de uma dessas sociedades. O "Estamento Liberal da Costa Leste" é – de acordo com Gary Allen – um circunlóquio para a máfia financeira, política, acadêmica e político-jornalística cujos patrões são os Rockefellers.
Aqui dever-se-ia mencionar a W.A.Harriman Company. O fundador deste banco, William Averell Harriman foi iniciado na ordem Skull&Bones em 1913. Nos anos vinte Harriman era o principal suporte para os russos com fundos e ajuda diplomática. Harriman obteve em seguida apoio por parte do primeiro banco comercial soviético, o Ruskombank. Max May, vice-presidente do Guaraty Trust e membro da Skull&Bones, foi o primeiro vice-presidente do Ruskombank. O Guaranty Trust era controlado pela J.P.Morgan & Co., o banco associado do N.M.Rothschild Bank. Alguns dos sócios da J.P.Morgan eram membros da Skull&Bones: Harold Stanley, iniciado em 1908, Thomas Cochran, iniciado 1904. O capital original para o Guaranty Trust veio dos Whitneys, Rockefellers, Vanderbilts e Harrimans, todas famílias com membros na ordem Skull&Bones. Percy Rockefeller foi o único Rockefeller aceito. Ele representava o investimento Rockefeller no Guaranty Trust e foi seu diretor de 1915 a 1930. [America’s Secret Establishment, Anthony Sutton, Liberty House Press, Billings, Montana] [The Most Secret Science, Archibald E. Roberts]

Um breve sumário dos bancos acima mencionados:
O N.M.Rothschild & Sons [Nathan Mayer &] tem suas principais filiais em Londres, Paris, Viena e Berlim. Já naquela época os Rothschilds não apenas controlavam a City de Londres, e com isso as colônias da Coroa e o governo britânico, mas também o governo francês, o "Comitê dos 300", os Illuminati da Bavária, e assim todas as lojas secretas na Europa e EUA infiltradas pelos Illuminati da Bavária. Junto com seus representantes nos EUA – a Kuhn, Loeb & Co. (diretor Jacob Schiff), a August Belmont & Co., e a J.P.Morgan & Co. – e a M.M. Warburg Gesellschaft em Hamburgo e Amsterdam, eles montaram – entre outros – o império da Standard Oil de Rockefeller, a estrada de ferro de Harriman e as siderúrgicas de Carnagie, e com isso controlaram a maior parte da economia norte-americana.

E Assim Terminou a Liberdade na América – Pelo final do século XIX os bancos controlados pelos Rothschilds iniciaram uma grande campanha para fazer com que a rica economia norte-americana ficasse sob seu controle. Por volta do ano 1900 os Rothschild enviaram um novo agente aos EUA, Paul Warburg, para colaborar com a firma bancária Kuhn, Loeb & Co. É bom guardar o seu nome, pois ele haveria ainda de ser o elemento de ligação de muitas outras organizações. Jacob Schiff e Paul Warburg iniciaram uma campanha para a criação do Banco da Reserva Federal, como um banco central estabelecido de forma privada na América.
Em 1907 Jacob Schiff declarou diante da Câmara de Comércio de Nova Iorque:
"Se nós não conseguirmos um banco central com suficiente controle de crédito este país haverá de sofrer o pânico financeiro mais severo e de maiores consequências de sua história." [Descent into Slavery, Des Griffin]
Tão logo foi dito, tão logo foi feito. Eles prosseguiram para envolver os EUA numa crise monetária cujo pânico resultante no mercado financeiro arruinou as vidas de dezenas de milhares de pessoas em todo o país. O pânico na bolsa de valores de Nova Iorque trouxe aos Rothschilds – não incluindo um lucro de vários bilhões de dólares – o sucesso pelo qual eles esperavam. Astuciosamente planejado, o pânico foi usado como um argumento para o estabelecimento de um banco central que servisse de resguardo contra ocorrências similares. E com isso Paul Warburg declarou ao Comitê [da Câmara] para os Bancos e a Moeda: "No pânico de 1907 a primeira sugestão foi vamos fazer a casa do crédito nacional (banco central)" [None Dare Call it Conspiracy, Gary Allen, The Secret Information Network]
A versão final da decisão de introduzir o Sistema da Reserva Federal (o banco central privado dos EUA) foi concebido na propriedade de J.P.Morgan em Jekyll Island, Georgia. Conforme H.G.Dorsey ao encontro compareceram A.Piatt Andrew, Senador Nelson Aldrich, Frank Vanderlip (Presidente da Kuhn, Loeb & Co.), Henry Davidson (sócio senior no banco J.P.Morgan), Charles Norton (Presidente do First National Bank de Morgan), Paul Warburg e Benjamin Strong (Presidente do Bankers Trust Co. de Morgan).
A introdução em 1913 do "Sistema da Reserva Federal" permitiu aos banqueiros internacionais consolidar seus poderes financeiros nos EUA. Paul Warburg foi o primeiro Chefe do "Banco da Reserva Federal de Nova Iorque". O "Ato da Reserva Federal" foi logo em seguida acompanhado pela 16a Emenda Constitucional a qual permitia que o Congresso aplicasse taxas sobre o lucro pessoal de cidadãos norte-americanos. Isso era consequência do fato de que o governo dos EUA não era mais capaz de imprimir seu próprio dinheiro para financiar suas operações. Pela primeira vez desde a fundação dos EUA uma taxa sobre lucros pessoais foi aplicada.

Os acionistas mais destacados da Reserva Federal (o FED) foram:
1) Bancos Rothschild em Londres e Paris
2) Banco Lazard Brothers em Paris
3) Banco Israel Moses Seif na Itália
4) Banco Warburg em Hamburgo e Amsterdam
5) Banco Lehman em Nova Iorque
6) Banco Kuhn Loeb em Nova Iorque
7) Banco Chase Manhattan dos Rockefeller em Nova Iorque
8) Banco Goldan Sachs em Nova Iorque

O Congressista Charles Lindbergh fazia já naquela época a descrição do novo Sistema da Reserva Federal como sendo o governo invisível devido a seu poder financeiro.
O Comitê do Mercado Aberto do FED produz notas da Reserva Federal. Estas notas são então emprestadas ao governo dos EUA contra obrigações que servem ao FED como seguro. Estas obrigações são retidas pelos doze bancos do FED, os quais recebem pagamentos anuais de juros sobre elas. [pags. 140/43]



The Planned Destruction of America

James W Wardner
Longwood Communications, Florida, 1994
[Trad. C.M.B]


"Nós estamos gratos ao Washington Post, ao New York Times, à revista Time, e a outras grandes publicações cujos diretores compareceram a nossos encontros e respeitaram suas promessas de discrição (silêncio) por quase quarenta anos... Teria sido impossível para nós desenvolver nosso plano para o mundo se tivéssemos sido submetidos ás luzes brilhantes da publicidade durante estes anos" – David Rockefeller [pag. 10]

A Reserva Federal – Pública ou Privada? – Este banco [Banco da Reserva Federal] assim chamado Banco Central (...) duplica o suprimento de dinheiro rotineiramente a cada dez anos. Isto causa inflação e fez baixar a qualidade de vida.
Quem é possuidor da Reserva Federal? – O Ato da Reserva Federal permitiu que o crédito da nação caísse nas mãos de algums poucos banqueiros internacionais, os quais agora dirigem a política norte-americana e detém em suas mãos o destino do povo. Lênin nos assegurou em 1910: "A maneira mais segura para se derrubar uma ordem social estabelecida é depreciar sua moeda corrente".
Este ato legal bancário foi criado em completo segredo na Ilha Jekyll, Georgia. Um dos que o conceberam, Frank Vanderlip, Presidente do Kuhn, Loeb’s National City Bank of New York, posteriormente escreveu:
"Houve uma ocasião próxima ao encerramento de 1910 em que eu agi de forma tão secreta, isto é, tão furtiva, quanto qualquer conspirador. Eu não acho que seja nenhum exagero falar de nossa expedição secreta à Ilha Jekyll como a ocasião da verdadeira concepção daquilo que eventualmente veio a ser o Sistema da Reserva Federal.
"Foi-nos dito que deixássemos nossos sobrenomes para trás. Foi-nos dito além do mais que evitássemos jantar juntos na noite de nossa despedida. Fomos instruídos a entrar um de cada vez...onde o vagão particular do Senador Aldrich estaria de prontidão, engatado à parte traseira do trem que seguia para o Sul.
"Uma vez à bordo do vagão particular, nós começamos a observar o tabu que havia sido fixado em nossos sobrenomes. O reconhecimento, nós sabíamos, simplesmente não deveria ocorrer, ou de outra forma todo nosso tempo e esforço seriam em vão..." [Farm Boy to Financier, Frank Vanderlip, Saturday Evening Post, 08/Fev/1935]
O nome foi escolhido para iludir. O Banco da Reserva Federal não é federal, nem é ele pertencente ao governo. Ele é propriedade particular. O Banco paga seu próprio correio; e sua propriedade física é mantida sob ações privadas, sendo sujeita a taxação local. Propriedade governamental é que não é.
Para atravessar o banco privado diante do desavisado povo norte-americano os furtivos planejadores do texto legal deram-lhe o título de Ato da Reserva Federal. Antes disso, ele havia sido chamado Projeto de Lei Aldrich e recebera muita oposição. O Congressista Charles A. Lindbergh Sr. havia se queixado àquela época:
"É uma prática comum dos congressistas fazer com que o título das leis tragam a promessa certa, porém no corpo ou no texto das leis expropriar do povo aquilo que está prometido no título." [Lindbergh on the Federal Reserve, Charles A. Lindbergh Sr., Noontide Press, Costa Mesa, California, 1923]
Portanto, não foi nenhuma surpresa descobrir que
"O governo não possui nenhum dólar do estoque nos Bancos da Reserva Federal... As primeiras palavras do Ato da Reserva Federal são promessas definitivas que o povo assumiu ter o Congresso feito de que os bancos estabelecidos eram Reserva Federal – isto é, bancos governamentais. Esta promessa foi uma mentira deliberada!” [Idem]
O Parlamentar Lindbergh fez o seu dever de casa. Ele estava absolutamente certo de que quando o poder de controlar o dinheiro dos Estados Unidos fosse parar nas mãos do que ele chamava o trust da moeda privada, isso seria o equivalente a se ter um ladrão conhecido guardando sua casa. Ele não estava só. No dia 15 de Dezembro de 1931, Louis T. McFadden, Presidente do Comitê da Câmara para os Bancos e a Moeda, proclamou:
"A Junta da Reserva Federal e os bancos são os devidos agentes apontados dos bancos centrais de emissão estrangeiros e eles estão mais preocupados com seus clientes estrangeiros do que estão com o povo dos Estados Unidos. A única coisa que é norte-americana acerca da Junta da Reserva Federal é o dinheiro que eles usam..." [Collective Speeches as Compiled from the Congressional Record, Louis T. McFadden, Omni Publications, Hawthorne, California, 1970]
No dia 10 de Junho de 1932 McFadden mais uma vez defendeu sua questão junto a seus colegas Representantes:
"Senhor Presidente, nós temos nesse país uma das mais corruptas instituições que o mundo jamais conheceu. Eu me refiro à Junta da Reserva Federal e aos Bancos da Reserva Federal...
"Algumas pessoas pensam que os Bancos da Reserva Federal são instituições do governo dos Estados Unidos. Eles não são instituições governamentais. Eles são monopólios privados de crédito que saqueiam o povo dos Estados Unidos para seu benefício próprio e de seus clientes estrangeiros; especuladores e trapaceiros estrangeiros e domésticos; e emprestadores de dinheiro ricos e predadores. Nesse obscuro bando de piratas financeiros estão aqueles que seriam capazes de cortar a garganta de um homem para tirar um dólar de seu bolso; estão aqueles que enviam dinheiro para os Estados Unidos para comprar votos para controlar nossa legislação; e estão aqueles que mantêm uma propaganda internacional com o propósito de nos iludir e nos induzir a deixar que se abram novas concessões as quais permitirão a eles encobrir suas ações enganosas e colocar em movimento mais uma vez sua gigantesca máquina criminal." [Idem]
Os doze bancos regionais são também membros desse cartel privado. Diante do Comitê do Senado para os Bancos e a Moeda, quando o Ato Legal da Reserva Federal estava sob discussão, o Procurador Alfred Crozier, de Ohio observou:
"O poder imperial de elasticidade do dinheiro público é concedido exclusivamente por estas corporações centrais de propriedade dos bancos. Isto é um poder de vida ou morte sobre todos os bancos locais e sobre todos os negócios. Isto pode ser usado para criar ou destruir a prosperidade, para afastar ou para causar restrições e pânico. Fazendo-se o dinheiro artificialmente escasso, as taxas de juros em todo o país podem ser arbitrariamente elevadas e a taxa bancária sobre todos os negócios e o custo de vida aumentada para o lucro dos bancos possuidores desses bancos centrais regionais, e sem o menor benefício para o povo. Estas doze corporações juntas cobrem o país inteiro e monopolizam e usam para ganho privado cada dolar do dinheiro público e de todos os superávits públicos dos Estados Unidos. Nenhum dolar pode ser posto em circulação junto ao povo por parte de seu governo sem o consentimento de, e nos termos de, estes doze conglomerados privados de dinheiro." [Idem]
O povo norte-americano assume erradamente em função da imprensa manipuladora das mentes que nós temos de fato algo a dizer acerca de como este país é governado. O Presidente Garfield, pouco antes de ser assassinado, havia declarado que seja quem fôr que controle o suprimento de dinheiro controlará os negócios e atividades das pessoas. Quer votemos Republicanos, quer Democratas, a resposta aos norte-americanos têm sido rotineiramente sim para mais governo, sim para mais gastos, e sim para mais controle.
Após ter sido passado o Ato Bancário Nacional de 1863, Lincoln afirmou:
"O poder do dinheiro saqueia a nação em tempos de paz a conspira contra ela em tempos de adversidade. Ele é mais despótico que a monarquia, mais insolente do que a autocracia, mais egoista que a burocracia. Eu vejo no futuro próximo uma crise que se aproxima que me afeta os nervos e me faz tremer pela segurança de meu país. Corporações foram entronizadas, uma era de corrupção nas altas posições se seguirá, e o poder monetário do país envidará esforços para prolongar seu reinado envolvendo os preconceitos das pessoas até que a riqueza esteja concentrada numas poucas mãos e a República seja destruída." [Bulletin-Committee to Restore the Constitution, Archibald E. Roberts, Feb. 1989]
Lincoln, assim como Garfield, foi assassinado. Já no ano de 1835 houve uma tentativa de assassinato do Presidente Andrew Jackson. Por que? Seu dissabor para com os banqueiros internacionais o levou a exclamar:
"Vocês são um covil de víboras. Minha intenção é desalojá-los, e pelo Eterno Deus eu vou desalojá-los. Se as pessoas apenas entendessem a brutal injustiça de nosso sistema monetário e bancário, haveria uma revolução antes do dia de amanhã!" [Idem]
Informações reveladoras vieram à tona recentemente com respeito ao assassinato de John F. Kennedy. Pouco antes de sua morte, ele havia asssinado uma ordem executiva dando ao governo a responsabilidade para imprimir moeda em papel, concebivelmente tomando este privilégio do Banco da Reserva Federal...[pags. 19/23]

Estavam Lindbergh e McFadden errados? Inclusive um membro da própria Junta da Reserva Federal, W.P.G Harding, pronunciou o impensável num testemunho diante do Congresso. Ele admitiu que o FED é um monopólio bancário privado. Ele revelou que "o Banco a Reserva Federal é uma instituição de propriedade dos bancos [que são] membros acionistas. O governo não tem nenhum dolar que valha alguma das ações que nele estão." [The Most Secret Science, Archibald E. Roberts, Lt.Co., Betsy Ross Press, Fort Collins, Colorado, 1984]
A emissão privada e o controle ilegal do poder governamental de criação de dinheiro têm sido trazido à superfície repetidas vezes ao longo dos anos. Parlamentares honestos eleitos têm procurado nos advertir, e no entanto nunca os meios de comunicações pertencentes aos banqueiros tocam no assunto. Em 1952 o Congressista Wright Patman mencionou mais uma vez a ameaça representada por este monopólio bancário privado:
"Este cartel bancário privado, conforme será mostrado, controla o crédito dos Estados Unidos para o lucro e vantagem de seus membros estrangeiros e domésticos. Ao fazê-lo, a Reserva Federal explora toda a camada produtiva da sociedade norte-americana para o ganho de uns poucos selecionados, não-produtivos." [Idem]
Deixando exposto o mito de que o governo detêm a instrumentalidade, o Congressista Patman declarou:
"Este fundos (juros provenientes de obrigações do governo) são dispendidos pelo sistema (da Reserva Federal) sem uma prestação de contas adequada ao Congresso. De fato, nunca houve uma auditoria independente de qualquer um dos doze bancos da Junta da Reserva Federal, que tenha sido encaminhada no Congresso, na qual algum membro (das Casas) tivesse oportunidade de inspecioná-los. O Escritório Geral de Contas não têm jurisdição sobre a Reserva Federal. Por 40 anos (em 1952) o sistema, enquanto fez livre uso do dinheiro do governo (da arrecadação de impostos), não fez uma prestação de contas adequada." [Idem]
Eu estou de posse de uma cópia da Carta de Resolução da Câmara dos Representantes H.R. 1.468 introduzida em 19 de março de 1991, Philip Crane, 102o Congresso, 1a Sessão. Esta Carta foi concebida para "autorizar e dirigir o Escritório Geral de Contas para que faça a auditoria da Junta da Reserva Federal, do Conselho Consultor Federal, do Comitê do Mercado Aberto Federal, e dos Bancos da Reserva Federal e suas filiais".
O Congressista Jerry Voorhis em seu livro [Out of Debt, Out of Danger] revelou que existe uma quantidade de cerca de 15.000 bancos comerciais e filiais que são propriedade privada de doze bancos de propriedade privada da Reserva Federal [Populist Action Committee, 1943] [pags. 24/25]

A Dívida literalmente fez entrar em falência este país e, neste ano de 1995, todo o dinheiro pago por todos os contribuintes de impostos não seria capaz de pagar os juros [interest] da dívida nacional, contraída junto a banqueiros internacionais privados não-eleitos e inconstitucionais. [idem]
Em 1833 o Presidente Andrew Jackson ordenou que consideráveis depósitos do governo federal fossem removidos do [então] banco central dos Estados Unidos e transferidos para vários bancos estaduais. Nicholas Biddle, chefe do banco central, determinou-se a minar o poder de Jackson ordenando uma drástica redução de empréstimos ao longo de todo o sistema bancário. O resultado inevitável foi uma drástica contração na atividade dos negócios e pânico econômico. Biddle era um representante do sistema bancário europeu Rothschild. Ele propositalmente criou um pânico financeiro para chantagear o governo para que o banco fosse novamente credenciado oficialmente. Jackson deu um aviso ao povo norte-americano:
O esforço acentuado feito pelo presente banco para controlar o governo, a depauperização que ele produziu por sua livre vontade...são apenas premonições do destino que aguarda o povo norte-americano no caso de eles se deixarem iludir com a perpetuação dessa instituição, ou com o estabelecimento de uma outra como ela. [The Occult Technology of Power, Alpine Enterprises, Dearborn, MI, 1974]
Jackson disse a seu Vice-Presidente, Martin Van Buren, "O Banco, Sr.Van Buren, está tentando me matar..." [The Age of Jackson, Arthur M. Schlesinger Jr., Mentor Books, N.Y., 1945]
Você pensa que ele estava falando de modo figurado? Aparentemente não, uma vez que pouco tempo depois um atentado foi feito contra sua vida. O quase assassino, Richard Lawrence afirmou que ele havia estado "em contato com os poderes na Europa, os quais lhe haviam prometido intervir se qualquer tentativa fosse feita para que ele fosse punido." [The Assassins, Robert J. Donovan, Harper&Brothers, N.Y.,1952]
Os princípios imbuídos no Ato da Reserva Federal foram uma criação de Paul Warburg, um sócio da Kuhn, Loeb & Co.. Como é típico na fraternidade endinheirada, ele se casou também com o dinheiro. Em 1895 ele se casou com a filha de Solomon Loeb. O salário de Warburg em 1902 era de 500 mil dólares ao ano.
Eustace Mullins, em [Secrets of the Federal Reserve], afirma:
"Devido a que o Banco da Reserva Federal de Nova Iorque deveria estabelecer as taxas de interesse e dirigir as operações de mercado aberto, controlando assim o suprimento diário e o preço do dinheiro através de todo os Estados Unidos, são os acionistas desse banco que são os reais diretores de todo o sistema... Das 203.053 ações iniciais emitidas, o National City Bank sob o controle Rockefeller – Kuhn, Loeb, foi detentor da maior parcela de ações entre todos os bancos, 30.000 ações." [Banker Research Institute, Staunton, Virginia, 1991]
A casa bancária Kuhn, Loeb & Co. foi identificada pelo Senador Robert L. Owen como a representante dos Rothschilds europeus nos Estados Unidos. O Coronel Elisha Ely Garrison, em [Roosevelt, Wilson and the Federal Reserve Law] escreveu:
"Paul Warburg é o homem que conseguiu montar o Ato da Reserva Federal após o Plano Aldrich ter despertado o ressentimento e a oposição nacional mencionados. A mente formuladora de ambos os planos foi o Barão Alfred Rothschild de Londres. O Senador Nelson Aldrich era o avô materno dos irmãos Rockefeller." [Christopher Publications, Boston, Massashussets, 1931]
O Plano Aldrich havia sido objetado em função dos seguintes pontos:
1) Ele carecia inteiramente de qualquer controle governamental ou público adequado.
2) O controle por votos estava nas mãos dos grandes bancos.
3) Extremo perigo de inflação estava inerente no sistema
4) O texto da lei tinha perigosos aspectos monopolísticos.
De fato, os textos do Plano Aldrich e do Ato da Reserva Federal eram quase idênticos. Aldrich foi um dos secretos planejadores na Jekyll Island. Ele foi recompensado magnificamente por seus esforços. Quando ele entrou no Senado em 1881, ele tinha uma fortuna de 50 mil dólares. Quando saiu em 1911, sua fortuna era 30 milhões de dólares.
Em 1914 Paul Warburg supostamente entregou seu cargo na Kuhn, Loeb a fim de servir à Reserva Federal. Ao ser convocado a aparecer ante um sub-comitê do Senado, afirmou que isto poderia comprometer sua utilidade na Junta, caso fosse instado a responder a qualquer pergunta. Warburg foi confirmado, contudo não renunciou a seus cargos de direção em outras companhias, a saber: American Surety Company, Baltimore and Ohio Railroad, National Railways of Mexico, Wells Fargo, Westinghouse Eletric Company, American I.G. Chemical (I.G. Farben), Agfa Ansco Corporation, Westinghouse Acceptance Company, Warburg Company of Amsterdam, International Acceptance Bank.
Warburb foi também o criador da War Finance Corporation, a qual permitiu que a Kuhn, Loeb e J.P.Morgan financiassem a I Guerra Mundial. De fato, o Ato da Reserva Federal e a novo imposto sobre lucratividade haviam sido introduzidos ‘bem a tempo’ para financiar a guerra européia. 1914 foi um ano de muita atividade para os proprietários da Kuhn, Loeb. Aquele foi o ano em que eles adquiriram controle acionário do New York Times para promover sua agenda própria.
Warburg serviu como diretor-governante da Junta da Reserva Federal de 1914 a 1918. Em 1918 J.P.Morgan deixou seu assento no Conselho Consultor Federal, o qual Warburg imediatamente ocupou, nele permanecendo pelos dez anos seguintes. Não deveria ser surpresa para ninguém que o grande J.P.Morgan deixaria o lugar para o ‘desconhecido’ Paul Warburg. Ao longo de sua carreira norte-americana, J.P.Morgan havia sido um representante para a Casa de Rothschild.
O direcionamento britânico na economia norte-americana não é uma novidade. Já no ano de 1835, o Barão James de Rothschild de Paris [Obs. – Observar títulos nobiliárquicos comprados] era o principal investidor no Banco dos Estados Unidos. O Barão Nathan Mayer de Rothschild [Um dos cinco filhos herdeiros de Mayer Amschel – vide acima] uma vez de modo arrogante exclamara durante uma festa em sua mansão: "Eu não me importo qual marionete está colocada sobre o trono da Inglaterra para governar o Império no qual o sol nunca se põe. O homem que controla o suprimento de dinheiro britânico controla o Império Britânico, e eu controlo o suprimento de dinheiro britânico." [Secrets of the Federal Reserve, Mullins, pag. 59] [pags. 27/29]


[Obs.: Sendo correta a interpretação destes autores – o que é corroborado pelas diversas iniciativas parlamentares de inquérito contra a lei de 1913 do FED – então os banqueiros terão conseguido estabelecer, de forma ardilosa, um lastro inicial para a emissão futura de dólares, sobre os quais eles têm direito de arrecadar juros (interest), havendo o FED adquirido a exclusividade para a emissão da moeda... É como se o dólar houvesse sido privatizado.]

Ciro Moroni Barroso


Virtual Politik – As Três Estruturas – Cenário Empírico


Monday, August 6, 2007

01-Dinastia Bush




Este seria o buraco por onde teria penetrado o Boeing 757, no primeiro andar do Pentágono


rense.com/general19/formergerman
whatreallyhappened.com/eletronically _hijacking
uk.politics.economics.narkive.com/kaminski-no-hijackers-for-9-11-says-donn-de-grand-pre-former-pentagon-arms-seller



A Dinastia Bush

Tribuna de Petrópolis
20/Set/2001
Ciro Moroni Barroso


Não apenas o serviço de inteligência russo avisou a seus colegas norte-americanos sobre o atentado no dia 11, mas igualmente uma série de outras agências e fontes, o que incluiu uma médium brasileira... O aviso da médium, para que o Presidente não dormisse na Casa Branca nos dia 11 ou 12, entretanto, chegou tarde, porque desde o mês passado que o Presidente lá não se encontrava, causando estranheza na imprensa por estar “de férias” no Texas....
As evidências de que o atentado era esperado são muitas, mas isto é apenas a “ponta do iceberg” acerca deste monstruoso fato, o qual, conforme os leitores perceberam, veio a trazer enormes benefícios políticos para a dinastia do poder imperial norte-americano, extremamente necessitada de expansão militar e econômica.
O atentado é benvindo, apesar de toda a ação teatral de vítima, para a elite imperial norte-americana, que tem um filho dileto ocupando a Casa Branca, sendo esta ocupação presidencial, até o momento, destituída de legitimidade, representação ou liderança.
Uma outra parte da estória é contada pelo professor da Universidade de São Paulo M. Mustafa Jarouche, em artigo no Jornal do Brasil (EUA Alimentaram Fundamentalismo, 15/Set/01): "O pipocar de grupos fundamentalistas islâmicos foi, em larga escala, incentivado pelos serviços de inteligência americanos e pelas políticas israelenses. Acreditavam que essa talvez fosse a melhor forma de combater o crescimento da esquerda no mundo islâmico, encarada como capaz de formular políticas de contestação e combate mais eficientes do que os grupos religiosos, os quais (...) sempre a chafurdar no atraso, na ignorância e na incapacidade, constituiriam, no fundo, uma espécie de desmobilização geral do mundo árabe-islâmico."
Outro aspecto curioso aparece também num artigo de Jean-Pierre Perrin do Libération, Paris (Publicado no JB, 16/Set: A História de uma Cegueira Estratégica). O articulista lembra que Ahmed Shah Massud, grande adversário de Bin Laden no Afeganistão, líder político e militar da Aliança do Norte, jamais recebeu qualquer apoio financeiro, militar ou diplomático dos Estados Unidos, ao passo em que Bin Laden foi de fato o aliado da política norte-americana no Afeganistão no passado, assim como o regime dos Talibãs em 1994, e o regime do Paquistão atualmente, com sua bombinha atômica.
O líder da Aliança do Norte havia estado na Europa em Maio, fazendo diversas advertências no sentido de que o Afeganistão se tornara um imenso campo de treinamento com financiamento islâmico através do Paquistão, e de que era necessário expulsar Bin Laden. Suas denúncias ficaram no vazio, e o líder apareceu sintomaticamente morto em atentado dois dias antes da terça-feira fatal do "ataque do al-Quaeda".
Curiosa lógica do Imperialismo, que atiça facções rivais no Terceiro Mundo, para depois atirá-las umas contras as outras, como pedras num tabuleiro estratégico, friamente manipulado, enquanto milhões morrem nas guerras ou de fome, e a indústria de armamentos progride...
Mas a lógica superior do imperialismo inclui muito mais do que apenas atiçar e lucrar com as guerras: é preciso periodicamente armar um agressor contra o império, para justificar a enorme mobilização do patriotismo e das tropas, sem o que o império deixaria de ser o que é, sendo absorvido pela vida civil, liberal, democrática e constitucional, que caracterizaram a fundação estadunidense.
* * *
A guerra de 2001 de Bush Jr. não é diferente da guerra de 1991 de Bush Sr... Rumores, na época da Guerra do Golfo, davam a entender que Saddam Hussein havia "recebido sinal verde" para invadir o Kuwait, onde Bush Sr. tem poços de petróleo explorados, desde o início das perfurações, pela Texas Oil, empresa de sua propriedade. Saddam por sua vez, havia sido militarmente apoiado pelos E.U. como tampão contra os fundamentalistas no Irã, que haviam derrubado o regente Xá, apoiado pela política da CIA.
Bush Sr., que havia pulado da Diretoria da CIA para a Vice-Presidência de Reagan em 1984, e desta para a Presidência em 1988, parece que ficou muito satisfeito com a invasão do Kuwait, que lhe permitiu arrecadar grande prestígio patriótico e pôr em ação toda a sofisticada máquina de guerra dos EUA, além da natural (re)expansão da economia capitaneada pelas grandes corporações de Wall Street, às quais pertencem o próprio Bush Sr. e suas companhias. (Uma lenda popular diz que Bush Sr. não recebeu com a devida surpresa a notícia da invasão do Kuwait e que os moradores do pequeno país não foram devidamente advertidos pela inteligência militar ocidental do ataque. Já Bush Jr., sempre um tanto “ausente”, numa filmagem na manhã do dia 11, recebe com seu ar lúdico e impróprio a notícia do ataque kamikaze em Nova Iorque).
* * *
Nos anos 20 e 30 Prescott Bush, avô do atual Presidente, junto com o grande capital e sobrenomes da Costa Leste, Harriman, Herbert Walker (de St. Louis, sogro de Prescott, avô materno de Bush Sr.), Rockfeller, Dillon, participou da montagem do complexo financeiro-industrial-militar de Wall Street, o qual surgira do lobby bem sucedido para a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra, em associação com os interesses e os capitais internacionais Morgan e Kuhn Loeb, sediados em Londres.
Estas companhias nos anos 30 montam a máquina de guerra de Hitler, dando todo apoio industrial e financeiro, através de companhias como a Hamburg Amerika Line (American Ship and Commerce Corp., de Averell Harriman, da qual Prescott Bush era diretor), do capital Warburg (Hamburgo), do capital Brown Brothers (Londres), da Union Banking Corporation (Prescott Bush também diretor, 1934-42), da I. G. Farben alemã e da Vereinigte Stahlwerke, do banqueiro Thyssen.
Há evidências de que não apenas o projeto industrial da Alemanha nazista foi montado por estes estrategistas multinacionais, mas o próprio projeto político do guerreiro fanático... Para os que reconhecem em Hitler o líder tirânico e obsessivo, é difícil entender que ele começou apenas como uma romântico e conservador jovem ativista patriota da Baviera. E para os que ainda acreditam no líder genial de uma Alemanha traída, é preciso reconhecer que Adolf Hitler teve sua personalidade construída e reconstruída, que ele foi incentivado, promovido, empurrado paulatinamente para as ações extremas. Depois que tomou o poder, sua personalidade se tornou uma abstração esquizofrênica ambulante, empurrada por sussurros de grandeza, até invadir a Polônia e a Bélgica.
* * *
Situação não muito diferente da que se encontra Bush Jr., prestes a uma Grande Aventura no Oriente Médio. E qual o sentido de toda esta mobilização permanente para a guerra? Não apenas a lucratividade da indústria armamentista, por certo.
Para o sistema internacional que domina, com elevada hegemonia financeira, os mercados, a máquina de guerra de várias potências, os meios de comunicação e, não menos importante, os governantes de várias potências, o objetivo é neutralizar o desenvolvimento da vida civil e dos mercados livres. O mundo em guerra, os estados enfraquecidos, as constituições rasgadas, são o paraíso do capital acumulado, das negociatas e do poder paralelo.
É preciso compreender, acima de tudo, que para estes estrategistas invisíveis o povo norte-americano, ou o povo afegão, têm o mesmo valor que o povo judeu na Segunda Guerra, isto é, valor de peões: como soldados, como reféns, ou para serem bombardeados por aviação.
A guerra do Império não é a guerra da nação Estados Unidos, nem de seu Estado constituído legalmente, nem de seu povo. Os Estados Unidos são, no momento, apenas o país parasitário do Império.


Dinastia Bush II

Tribuna de Petrópolis
04/Out/2001


Com a entrada dos Estados Unidos na guerra internacional em 1917, foi criada uma comissão governamental para dirigir os negócios com as indústrias de armas, por iniciativa dos Assessores do Presidente Wilson, Coronel Edward House e Bernard Baruch. Esta Comissão das Indústrias de Guerra (War Industries Board), foi dirigida por Baruch, banqueiro e acionista de Wall Street, junto com Clarence Dillon, também banqueiro. Este grupo era ligado a E.H. Harriman, banqueiro e acionista que havia obtido controle da Union Pacific Railroad em 1898, com créditos da casa financeira londrina Kuhn, Loeb, e de William Rockefeller, dono do National City Bank e diretor da Standard Oil (pertencente a seu irmão John Rockefeller).
Em 1914, Percy Rockefeller, filho de William, havia assumido para o City Bank o controle da fábrica de armamentos Remington Arms. Estes empresários e financistas, ligados ainda ao grupo londrino J. P. Morgan, estavam definitivamente interessados em que os Estados Unidos entrassem na guerra e, quando finalmente conseguiram, a expansão de seus negócios foi imensa, junto com uma notável e permanente influência destes homens de famílias anglo-saxãs tradicionais da Costa Leste, nos negócios de Estado e de governo norte-americano, além da consolidação de um ilimitado poder de controle dos mercados financeiros e empresariais.
Para dirigir o Ordnance, Small Arms and Ammunition Section, divisão da Comissão das Indústrias de Guerra, foi convocado em junho de 1918, o bisavô do atual Presidente da República dos Estados Unidos da América, Samuel Bush, pai de Prescott Bush, e avô de George H. Walker Bush. Como ex-presidente da Buckeye Steel Castings, de Columbus, Ohio, Samuel era especialista em produzir para a indústria ferroviária. Embora não possuindo experiência em armamentos, Samuel foi escolhido para gerenciar esta divisão devido a suas ligações com os grandes capitalistas da Costa Leste. Como parte da Comissão das Indústrias de Guerra, sua divisão era a instância de negociação com a indústria armamentista frente às demandas do governo, enquanto Robert Lovett, presidente da Union Pacific Railroad, conselheiro e executor de E. H. Harriman, cuidava das prioridades de produção e venda das indústrias para a Comissão de Baruch.
Essa produção para a guerra com o dinheiro público foi motivo de uma Comissão de Inquérito no Congresso em 1934, em que um Senador atacou "Os Mercadores da Morte", vendedores das firmas de armas que conduziam as nações à guerra, suprindo em seguida todas as forças em conflito. A Empresa de Percy Rockefeller, Remington Arms, fizera grande venda de armamentos de infantaria para a Rússia Czarista, vendeu metade do armamento leve da Primeira Guerra para os aliados anglo-saxões, assim como a maior parte dos rifles utilizados pelos EUA.
Na recente história norte-americana não são poucos os registros de denúncias civis, ou parlamentares, contra “negócios” que, de forma alguma, se enquadram no espírito liberal de fundação cristã-protestante da pátria estadunidense, onde a “livre empresa” e o anti-monopolismo, assim como a condenação da usura, são a marca de um discurso político que tem respaldo institucional e civil. Já em sua campanha eleitoral de 1912, o Presidente Theodore Roosevelt fazia uma sugestiva advertência: “Por trás do governo visível senta-se ao trono um governo invisível o qual nenhuma fidelidade e nenhuma responsabilidade reconhece para com o povo. Aniquilar este governo invisível, desfazer a associação perversa entre os negócios corruptos e a política corrupta é a tarefa do estadista”. Para Teddy Roosevelt, líder da ala democrática-liberal do Partido Democrata, o banqueiro Harriman era um “cidadão indesejável”. Esta opinião, junto à imagem de “corrupção entranhada” era consequência de operações fraudulentas realizadas pelo banqueiro com ações de sua empresa ferroviária.
Em 1919, William Averell Harriman, filho do banqueiro Harriman, vai a Saint Louis, Missouri, para convencer o mega-acionista e maior liderança empresarial regional George Herbert Walker, a assumir a presidência do Trust financeiro-industrial de sua família. Herbert Walker, que tinha grande acesso aos capitais da casa financeira londrina J. P. Morgan e da Guaranty Trust de Nova Iorque, assume a presidência do que se torna o banco W. A. Harriman & Co. Além de Herbert Walker, a empresa financeira contava com Averell Harriman, seu irmão Roland Harriman, e Percy Rockefeller, como executivos. Prescott Bush, filho de Samuel Bush, foi convidado em 1926 a ocupar a posição de Vice-Presidente da firma. Ele havia se casado em 1921 com Dorothy Walker, filha de Herbert Walker, de modo que o grande empresário de St. Louis vem a ser o avô materno de George Herbert Walker Bush, Presidente dos EUA em 1988-92, pai do atual Presidente.
Todos estes jovens e audaciosos executivos (com exceção de 'Bert' Walker, que fora educado em Londres) eram membros das famílias tradicionais que se dirigiam à Universidade de Yale (Percy, turma de 1900, Averell, turma de 1913, Prescott e Roland, turma de 1917). Ligados por laços familiares de tradição elitista da Costa Leste, esses executivos se reuniam todos secretamente numa exótica associação acadêmica denominada Skull&Bones. Vista como uma espécie de imitação de aristocracia britânica, com tons de culto secreto, a irmandade acadêmica servia para que seus círculos internos fossem recrutados pelos grandes financistas de Wall Street, representantes dos capitais e estratégias das casas londrinas. A Skull&Bones deu margem a uma série de especulações sobre seus objetivos ao longo do tempo, junto ao público norte-americano. Sabe-se que ela foi fundada em 1832 pelo General William Russel, cuja companhia de navegação fazia o comércio de ópio na China. O fundador da Universidade, Eli Yale, fizera sua fortuna trabalhando para o comércio ilegal de ópio com a British East India Company, assim como as ricas famílias do Leste que por várias gerações têm enviado seus filhos para os bancos da Universidade. (THE NEW FEDERALIST, 26/Jan/1990).

De acordo com o escritor Anthony Sutton, esta sociedade acadêmica é uma ramificação da irmandade secreta e hierarquizada (13 graus) Illuminati, da Bavária, fundada pelo ex-Jesuíta Adam Weishaupt, em 1776, também encarregada de recrutar elementos notáveis para uma sociedade na aparência ligada ao esclarecimento e à “livre iniciativa”, que lutava por uma “Nova Ordem Secular”. Weishaupt conseguiu em 1782 a união de sua irmandade com a Loja dos “Pedreiros Livres” (Freemasons), sendo em seguida os papéis da ordem apreendidos pelo Príncipe da Baviera. A clandestinidade e o uso de outras sociedades de fachada passa a ser a prática de Weishaupt e outros líderes das irmandades secretas.
A irmandade de Weishaupt, por sua vez, foi co-irmã, associada, promovida, ou filial, conforme as diferentes interpretações dos autores, de uma outra irmandade também com tons ocultistas, mas esta promovida por um enigmático comerciante da Rua dos Judeus em Frankfurt, que estava se tornando um rico banqueiro ao final do século XVIII em função de certos favores da germânica Casa Real da Hessia. A irmandade do novo-rico e ambicioso patriarca Mayer Amschel Bauer era baseada em certas leituras e encontros por ele promovidos para a leitura do livro Talmud, ele que havia recebido uma educação para ser Rabino, antes de se empregar na Casa Financeira Oppenheimer, em Hannover, onde, de acordo com o desejo de seu pai, o jovem Amschel “tudo pôde aprender sobre o empréstico financeiro”.
Seu pai Moses Amschel Bauer, ourives e cambista itinerante que emigrara da Europa Oriental para o bairro dos judeus Frankfurt, era um daqueles “judeus não-hebreus” os quais, segundo Arthur Koestler e muitos outros autores, eram os “judeus” da Europa Oriental descendentes da tribo dos turcos Khazares. Esta tribo, com forte senso de identidade e orgulho, provável descendente dos Mongóis, em disputas geo-políticas de independência no século Oitavo, pressionados entre o Império Russo, as nações européias católicas, e as nações muçulmanas, optaram por se “converter”, por conveniência, à religião do Talmud.

A menção biográfica às leituras do Talmud promovidas pelo patriarca Mayer Amschel, conhecido por sua inteligência e tenacidade, deram margem às lendas e leituras sobre os afamados “protocolos de Sion”. Tanto o texto do livro canônico hebreu, quanto as várias versões dos “protocolos”, coincidem nos conceitos de povo escolhido, raça escolhida, os quais teriam superioridade ética sobre os outros povos ou raças.... Seja qual for a versão final sobre as irmandades secretas, o que notam os autores é que é extremamente irônico que um descendente turco tenha sustentado uma irmandade baseada na superioridade da raça, da cultura, ou da religião dos Hebreus... O “sionismo” teria assim a significação de uma manipulação sobre a tradição dos Hebreus, e não de fato a sua defesa ou proteção.

Na história do capitalismo financeiro a dinastia financeira criada por Mayer Amschel não ficou conhecida por seu sobrenome Bauer, mas pelo nome Rothschild, adotado por ele a partir do Escudo Vermelho – Rotes Schild – o escudo que estava sobre a entrada de sua casa no bairro judeu – característica que dava o nome para as famílias judias do bairro. O primeiro dos cinco filhos do patriarca Mayer Amschel, Nathan Rothschild, em consequência de astuciosas políticas financeiras, após as guerras napoleônicas, se torna o principal banqueiro em Londres... Os outros quatro filhos do patriarca, cada qual é chefe de uma Casa Rothschild nas principais capitais européias, Paris, Berlim, Nápoles, Viena. O neto de Nathan é, ao final do séc. XIX, Lord Rothschild, que se associa ao maior magnata do colonialismo inglês, Cecil Rhodes, para fundar a sociedade de elite Távola Redonda, dando início à grande aventura hegemônica do capitalismo financeiro e do império inglês.


Dinastia Bush III

Tribuna de Petrópolis
10/Out/2001


O banco W. A. Harriman & Co, fundado em 1919, que tem George Herbert Walker na presidência, Prescott Bush na vice-presidência, (respectivamente o avô materno e o pai de George H. Walker Bush, o presidente dos EUA 1988-92), William e Roland Harriman, e Percy Rockefeller como executivos, torna-se um sólido bastião para os negócios e para os interesses políticos do grupo de associados e amigos da Universidade Yale. William Averell Harriman (da turma de 1913), idealizador da firma, vem a ser, posteriromente, o embaixador dos EUA na URSS durante a Segunda Guerra, Governador de Nova Iorque, e Assessor Presidencial (Admin. Kennedy) que promove a entrada dos EUA no Vietnam.
O ano de 1919 é o ano do Tratado de Versalhes, e diversas conferências e reuniões de políticos e estrategistas dos países vencedores da guerra são feitas na Europa, muitas delas tendo como organizadores ou participantes os detentores dos grandes capitais das tradicionais e poderosas Casas Financeiras, que agora incluem firmas ianques de Wall Street com sede em Londres, junto aos magnatas londrinos da Távola Redonda.
Em Paris é feita a reunião inicial do Council on Foreign Relations, sob a liderança do grupo Rockefeller, reunindo empresários, políticos, diplomatas, acadêmicos. O Council, sendo uma organização privada e norte-americana, teve enorme influência na vida política dos EUA nas décadas seguintes, principalmente a partir dos anos 50 em que Nelson Rockefeller, como Assessor de Segurança para o Presidente Eisenhower, é encarregado de organizar todo o sistema de Inteligência Estatal (havendo Allen Dules, membro do Council, se tornado Diretor da CIA a partir de 1953).
Como resultado da guerra, os navios da companhia de navegação a vapor Hamburg Amerika Line haviam sido confiscados pelos EUA. Averell Harriman, através de habilidosas e reservadas negociações com o governo, obteve o controle da empresa alemã, que recebeu de volta os navios confiscados. A Harriman&Co pagou ao governo o valor das embarcações, mas a firma alemã tinha que dividir em 50% seus negócios europeus com a empresa de Harriman, que obteve o controle completo das operações nos EUA. A empresa se tornara a maior de navegação comercial e, como co-proprietário, Harriman acabou por dominar os negócios da Hamburg Amerika Line até 1940, através de sua sucursal nova-iorquina American Ship and Comerce Co. O crescimento da empresa original de Harriman foi imenso, com Herbert Walker na presidência, o qual obteve ainda maiores fusões do capital da nova empresa com o capital da Morton & Co, e com o capital interligado da J. P. Morgan.
Em 1922, a empresa instala sua primeira filial em Berlim, em associação com o capital Warburg, de Hamburgo, e inicia uma rede de investimentos na indústria e na produção de materiais primas da Alemanha. De sua filial berlinense, Harriman e Herbert Walker fazem negócios com o regime bolshevike, reinstalando a indústria petrolífera da Rússia, e investindo na extração do manganês.
Em 1931, em plena recessão, é feita a fusão da Harriman & Co. com o capital Brown Brothers, com sedes em Londres e Nova Iorque. A empresa resultante Brown Brothers Harriman, se torna a maior casa bancária dos EUA, e politicamente a mais influente. O capital Brown Brothers era resultado de bons negócios feitos no século dezenove com os fazendeiros escravagistas plantadores de algodão do sul dos EUA, e com o transporte do algodão para as indústrias inglesas, contrariando o sentimento civil anti-escravagista da nação, que levou à Guerra de Secessão de 1861-65. Prescott Bush se torna sócio-gerente do complexo formado pela fusão das duas companhias, junto aos irmãos Harriman, e Thatcher Brown, enquanto Herbert Walker se retira para seus negócios próprios.
Montagu Norman, como poderosa figura na política financeira da época, Diretor-Presidente do Banco da Inglaterra, havia sido sócio da Brown Brothers (seu avô fora gerente da firma na época da guerra civil nos EUA). No contexto da situação recessiva da economia mundial, a elite do capital londrino decide investir na aventura hitlerista. Com o entusiasmo de Montagu Norman para os negócios com a Alemanha nazista, a Brown Brothers Harriman e a Hamburg Amerika Line foram levadas a desempenhar papel decisivo na montagem da máquina industrial e militar de Adolph Hitler.
A firma de Harriman já desde 1924 tinha capital interligado com o banqueiro alemão Fritz Thyssen, através da Union Banking Co., montada em Nova Iorque com as ações e a diretoria divididas entre os diretores da Harriman & Co. e representantes do capital Thyssen. O banqueiro Thyssen tinha interesse em ter uma representação em Wall Street, para o desenvolvimento de seu complexo de indústrias metalúrgicas. Este é o banqueiro que, ainda durante a guerra, escreve o livro Eu Financiei Hitler, onde relata todo o esforço financeiro e empresarial de seu grupo para dar sustento político à ascensão do partido nazista, e para a montagem de sua máquina de guerra. O capital para os investimentos da Vereinigte Stahlwerke (Trust do aço alemão) foi montado para Thyssen em 1926 pelo banqueiro Clarence Dillon Read, ligado aos Harriman, que fora diretor na Comissão das Indústrias de Guerra para o governo em 1917.
O grupo incluía ainda a Harriman Fifteen Co., possuidora de um terço dos investimentos da metalúrgica Consolited Silesian Steel Co., que fazia a mineração de carvão e zinco na Polônia, enquanto o banqueiro e industrialista Friedrich Flick possuía dois-terços. Flick foi o financiador da elite nazista S.S., sendo posteirormente condenado por trabalho escravo pelo tribunal de Nuremberg. (Depois de três anos de prisão, voltou para seus amigos em Nova Iorque, onde morreu bilionário). Exigências do governo polonês para que o holding pagasse taxas de exportação de aço e carvão que não fossem sub-faturadas pelas condições recessivas, foram silenciadas com a tomada da Polônia por Hitler em 1939.
No período de 1930-32, o grupo de Harriman e Bush trabalhou ativamente para dar apoio ao projeto nazista, junto com os banqueiros e industriais Thyssen, Warburg, Cuno, Voegler, Schroeder e Flick. A Hamburg Amerika Line transportava gratuitamente ativistas nazistas; jornais e propaganda nazista eram financiados pela empresa nos EUA, assim como haviam sido financiados na Alemanha.
Em 20 de Outubro de 1942, no momento em que os Estados Unidos tentava seu primeiro grande assalto contra a Alemanha nazista, o governo, sob a Lei de Relações Comerciais com o Inimigo, ordenava o confisco das operações bancárias nazistas, o que levou à desapropriação das ações da Union Banking Corporation, da qual Prescott Bush era diretor - sendo as ações pertencentes a Bush, Roland Harriman, dois associados de Bush, e três executivos nazistas. Em seguida, a American Ship and Comerce Co., a Harriman Fifteen, a Holland-American Trading Co., a Seamless Steel Equipament Co.., tiveram suas ações confiscadas, porém somente as ações dos nazistas. Os negócios de Harriman e Bush, de forma alguma se interromperam com os atos de confisco governamental, nem tampouco suas carreiras políticas.


Dinastia Bush IV

Tribuna de Petrópolis
03/Abr/2002


Denúncias, suspeitas e incongruências surgidas logo após os atentados às torres em Nova Iorque, o já historicamente famoso Onze de Setembro, se acumulam a esta altura de maneira incontestável, e surpreendente apenas para quem ainda acredita que a Dinastia Bush esteja governando em nome da nação Estados Unidos, ou em nome de seu povo, ou de seu Estado constituído. Sinais perversos, aliás, já característicos, desde que Georgie Dubia Bush assumiu a Casa Branca através de uma apuração eleitoral inteiramente não convincente.
Uma das fontes mais autorizadas a romper o conformismo sob a versão oficial maniqueísta sobre os atentados foi Andreas Von Buelow, ex-Ministro das Defesa e ex-Ministro de Ciência e Tecnologia da Alemanha durante governos social-democratas anteriores. A questão central dos atentados às torres, levantada a esta altura por diversas fontes e sutilmente respaldada por Buelow, é o aparato de controle remoto externo de alguns aviões de fabricação norte-americana, única explicação plausível, como se verá, para as incríveis performances dos aviões supostamente sequestrados.
Em entrevista ao jornal diário alemão Tagesspiegel a 13 de janeiro o ex-Ministro alemão lista uma série de inconsistências que se acumularam ao longo da versão oficial sobre os supostos sequestros, a qual serviu, segundo ele, para uma "lavagem cerebral nas democracias de massa do Ocidente". A começar pela facilidade encontrada pelos supostos sequestradores em preparar todo o ataque nos Estados Unidos e fazer passar quatro grupos deles num mesmo horário matinal através dos aeroportos sem serem notados pelos "26 serviços de inteligência dos EUA com um orçamento de 30 bilhões de dólares"...

www.911-strike.com/remote.htm

Buelow nota que ainda durante 60 minutos nenhuma interceptação militar aérea foi feita, o que toda gente percebeu (exceto pela derrubada do avião do vôo 93, cuja estória ficou mal explicada); que o FBI já tinha uma lista de sequestradores pronta em 48 horas, mas que em dez dias descobriu-se que sete deles estavam vivos; que o suposto líder Mohammad Atta veio de avião de Portland para Boston num vôo que poderia chegar atrasado para o embarque no avião sequestrado, o que não seria típico de um "terrorista sofisticado"; que nenhum dos sequestradores estava na lista oficial de passageiros, ou seja, não fizeram o check-in; que nenhum dos pilotos dos aviões sequestrados deu sinal de alarme, assim como as caixas-pretas não apresentam diálogos significativos; que os sequestradores se apresentaram sempre com seus nomes verdadeiros, ao usar cartões de crédito e fazer os cursos de pilotagem; que deixaram sinais claros de toda sorte sobre seus atos, algumas cartas "casualmente" encontradas pelo FBI; que, como supostos praticantes muçulmanos, eles estiveram na véspera se divertindo bêbados num bar strip-tease; que a compra de ações de seguro ligadas às companhias aéreas atingidas teve um crescimento de 1.200% na véspera do ataque; que, enfim, os temíveis membros do Al-Quaeda se encontravam perfeitamente na mesma condição que Lee Oswald em Dallas: a de pretextos para acusação.
É neste contexto que o engenheiro aeronáutico Joe Vialls esclarece que o comentário de Buelow em termos de que "a teoria de um engenheiro de vôo britânico, de acordo com a qual a direção dos aviões foi talvez tirada das mãos dos pilotos por alguém de fora. Os norte-americanos haviam desenvolvido um método nos anos 70 por meio do qual eles poderiam resgatar aviões sequestrados intervindo na computação do sistema de pilotagem automática. De acordo com esta teoria, foi feito abuso dessa técnica nesse caso" – é um comentário eufemístico de alguém que não quer se expor demais, mas que certamente sabe dos fatos. Em outra entrevista ao Alex Jones Buelow revela ter ficado ciente, quando era Ministro da Defesa e de Ciência e Tecnologia, de que a Lufthansa havia descoberto este equipamento de pilotagem a distância que deveria se manter secreto na aviação, e o substituiu por um outro com informática alemã, para evitar que seus aviões fossem indevidamente "resgatados" pelo sistema norte-americano.

Como Ministro da Defesa Von Buelow fez parte de um comitê de investigação sobre "criminalidade econômica" das agências de inteligência na Europa, se deparando com um veto a suas investigações no que dizia respeito à CIA e a sua aliada alemã BND. Ele acabou por descobrir as relações de "criminalidade econômica" de Manuel Noriega, Presidente do Panamá, traficante e lavador de dinheiro, a soldo de US$ 200.000 p/ano da CIA, o que levou Buelow a se dedicar ao tema e escrever um livro sobre a CIA e os serviços de inteligência.
As desconfianças de Von Buelow foram curiosamente confirmadas com o suposta "gafe" cometida pelo Serviço de Imigração e Naturalização dos EUA no início de Março ao fornecer a carta de confirmação do pedido de visto de permanência para estudantes feito a 29 de Agosto de 2000 pelos dois supostos pilotos-terroristas Atta e Al-Shehhi. Os dois supostos fundamentalistas islâmicos, junto com duas outras das equipes apontadas como os sequestradores dos quatro aviões do dia 11 de Setembro, estavam a fazer cursos de pilotagem na Florida, nas escolas Huffman Aviation e Venice Airport, na cidade de Venice, desde o início de Julho daquele ano.

Rudi Dekkers, diretor da Venice, acabou por se envolver em contradições ao dar suas versões para a imprensa sobre aquele "erro particularmente difícil de explicar", segundo o New York Times. A versão inicial de que eles eram inocentes aprendizes de aviação, fazendo cursinhos econômicos para sobreviver profissionalmente, foi modificada para um quadro onde eles na verdade pagavam preços exorbitantes pelos cursos, e viviam inteiramente à vontade, recebendo tapete vermelho.
Ao responder a uma pergunta provocadora dos entrevistadores sobre seu possível anti-americanismo, e sobre "teorias conspiratórias" Von Buelow, que tem em seguida sua condição de expert em inteligência militar reconhecida pelos repórteres, avisa que "mesmo jornalistas investigativos são alimentados com propaganda e desinformação", e que o atentado de 11/Set "se encaixa perfeitamente na concepção da indústria de armamentos, das agências de inteligência, e do complexo acadêmico-industrial-militar". Se afirmando admirador dos EUA e de sua sociedade, Buelow contesta o "rídiculo que pretenciosamente se atribui a todos aqueles que levantam estas perguntas, por aqueles que preferem seguir a linha política e oficialmente correta", implicando que isto serve aos golpes de inteligência secreta.
Aquele que ocupava a pasta da defesa alemã no gabinete Helmut Schmidt, quando a Rússia invadia o Afeganistão, avisou ainda que não era uma teoria sua, a de que os estrategistas de elite ocidentais estavam tentando criar um "inimigo ideal" para as guerras colonialistas na figura das nações islâmicas agressivas, assim como haviam feito na campanha anti-comunista. Estas teses, a rigor, eram as teses defendidas por Samuel Huntigton e Zbigniew Brzezinski (O "cachorro louco", que havia planejado a desestabilização da URSS a partir das nações muçulmanas vizinhas, quando a CIA deu suporte ao treinamento de 30.000 mujahedin) como uma necessidade política para reforçar a identidade da sociedade ocidental, enquanto o Ocidente deveria se reservar ao direito de utilização das reservas de óleo e gás do Oriente Médio.
Buelow defende a necessidade da manutenção dos serviços de inteligência estatal, ao contrário da ingênua proposta dos Verdes alemães. Ao descrever o tipo de inimigo diante do qual a nação deveria se acautelar, o político social-democrata descreve um nível "abaixo do nível da guerra, e fora da lei internacional" no qual "os Estados (mundiais) são influenciados por insurreições organizadas, ataques terroristas, comumente combinados com tráfico de drogas e armas para os grupos violentos, e com lavagem de dinheiro, por meio de agências de inteligência que gastam 90% de seu tempo apagando traços e criando pistas falsas" – isto é, a descrição da própria CIA. Segundo ele, "muitas pessoas influentes concordam com estas teses, porém só em sussurros, nunca publicamente."
* * *
Todas estas referências, artigos e análises estão disponíveis no site do radialista norte-americano Jeff Rense, com milhões de consultas mensais neste momento, o que vem demonstrar finalmente que, mesmo nos Estados Unidos "não se pode enganar a muitos por muito tempo":
Ver no [Rense.com/] as páginas 9/11 Whistleblower Vreeland - Charges Dropped, sobre o oficial de inteligência naval que pediu asilo no Canadá, por "ser capaz de provar o conhecimento prévio do governo sobre os ataques"; e Scandal Inside The FBI - Did G-Men Miss the Boat On 9/11? sobre o Agente Especial do FBI Robert Wright que está processando o governo por que teve suas investigações sobre os atentados barradas pelo Departamento de Justiça.


Dinastia Bush V

Tribuna de Petrópolis
18/Mai/2002


A recente declaração em entrevista (F. de S. Paulo, 12/Maio/02) do escritor e crítico Gore Vidal de que o governo dos Estados Unidos tinha conhecimento prévio sobre os atentados de 11 de Setembro, e que nada fez para impedir, porque tinha interesse em começar uma guerra no Oriente Médio, é apenas a primeira parte das revelações essencias sobre o "governo paralelo" nos EUA, revelações que se tornam nesse momento histórico uma necessidade para a continuidade dos conceitos civilizatórios e humanistas no Ocidente. A aceitação das teses oficiais, assim como a aceitação da "versão Lee Oswald" em 1963, é um sinal de boas vindas ao fascismo, e um erro lamentável de intelectuais que ingenuamente acreditam em denunciar como "teoria conspiratória" qualquer crítica ao sistema paralelo nos EUA, críticas baseadas em evidências insofismáveis, e em denúncias feitas pelos próprios ex-membros das organizações, sociedades, e serviços secretos.
Durante a ascensão de Hitler muitos observadores denunciaram o real projeto fascista hegemônico do perverso Chanceler, até que o mesmo rasgou a fantasia, invadiu seus vizinhos, e deixou perplexos outros tantos que dormitavam na versão conformista e pragmática. E é preciso não esquecer que Hitler subiu com um golpe semelhante ao 11 de Setembro, quando o Parlamento alemão foi incendiado e a culpa posta nos comunistas. A tática de insuflar um inimigo ideal, ou pôr a culpa num inimigo ideal, é prática comum das inteligências imperiais belicistas. (Remember nosso Gasômetro que seria explodido com o mesmo fim; assim como a proposta feita nos anos 60 pelo agente especial John Hull, agente de ligação, ao agente da CIA Richard Hayes no Rio, de explodir o Consulado dos EUA em São Paulo, com o mesmo fim - J.B. 07/Out/01.)
A maioria dos críticos, entretanto, assim como Gore Vidal, acredita numa mera aventura imperialista em termos econômicos, e em termos regionais de controle do petróleo. O cidadão comum, por sua vez, é levado a acreditar num egoísmo próprio dos norte-americanos, como se tudo fosse consequência do imperialismo natural de uma grande nação, os ianques, que seus governantes meramente levariam a cabo.
Mesmo quando fala em "conspiração geopolítica em grande escala, e agora o império está abrindo suas asas sobre uma nova área da terra", Vidal ainda acredita que "a maior parte deles é do ramo do petróleo -- ambos os Bushes, Cheney, Rumsfeld e assim por diante. Eles estão no poder, e este é o último grande golpe que irá beneficiá-los pessoalmente e, como estou certo de que eles sejam suficientemente patrióticos para acreditar, também vai beneficiar os EUA: que o país tenha acesso a esse imenso manancial de óleo da Ásia Central, através de diversos oleodutos".
O que está se tornando claro para grande parte do público atento nos Estados Unidos é que o patriotismo e a hegemonia econômica nacional são apenas pretextos e instrumentos de uma política de dominação de um setor de elite internacionalista que, em última instância, acabará por destruir a sociedade norte-americana, assim como a sociedade dos outros países, arrastados a uma guerra insana e mentirosa, tal como na primeira e na segunda guerra mundiais.
Não é a economia norte-americana, certamente, que sai favorecida com a quebra premeditada da Enron, empresa de apoio da campanha eleitoral de W. Bush, e parte do sistema de diversas companhias monopolistas imperiais, incluindo a Halliburton, a UNOCAL, o grupo Carlyle, todas dirigidas por pessoas ligadas ao atual governo, incluindo o atual Vice-Presidente Cheney e o ex-Presidente G. H. W. Bush.
Em entrevista a 8 de março deste ano, o jornalista inglês Greg Palast revela as relações fundamentais entre a crise argentina, as exigências do FMI, e a aquisição de reservas estratégicas do país, inclusive água, para levar o país ao desespero propositalmente. Segundo ele, "o sistema de abastecimento de água de Buenos Aires foi vendido a preço de banana para uma companhia chamada Enron. Uma tubulação foi alienada, que corre entre a Argentina e o Chile..." Os "globalistas" em seguida "detonaram" a Enron depois de terem transferido suas propriedades para alguma outra companhia de aparência irrelevante, "fazendo desaparecer os itens desapropriados". Segundo Palast, o atual Presidente W. Bush fez a intermediação da compra em 1988.

Desde o trauma do desaparecimento de John Kennedy, o termo "governo invisível" faz parte do vocabulário do cidadão politizado nos Estados Unidos. Este termo surgiu, não de teorias esotéricas, mas do jornalismo investigativo. Da mesma forma, as expressões "governo paralelo" e "governo secreto" são termos surgidos de denúncias e aberturas de arquivos feitas por ex-membros dissidentes dos sistemas secretos militares e de inteligência. Intelectuais e acadêmicos, entretanto, não se percebendo vítimas da opinião estereotipada formada pelos meios de comunicação pertencentes aos mesmos grupos monopolistas, se ufanam do uso do termo "teorias conspiratórias" como se isso os livrasse da responsabilidade própria de suas representações sociais e profissionais.

Os termos "elite orgânica", cunhado pelo cientista político René Dreifuss (vide A Internacional Capitalista), e a noção de crisis management cunhada pelo outro cientista político Hugo Hassman (vide A Trilateral), são termos úteis que dão a entender a necessidade de planejamento estratégico do capitalismo, mas são termos que, assim como a versão de Gore Vidal, nos deixam no meio do caminho.
Resta saber se intelectuais, jornalistas, acadêmicos, inclusive de esquerda, serão capazes de perceber a real dimensão do drama político em andamento, atingindo os termos críticos necessários, ou se, a exemplo de Walter Benjamin em fuga do fascismo, serão levados ao suicídio na fronteira da França com a Espanha, estando a um passo a fronteira... e da eficácia intelectual.